Meu Timão

cuca foi anunciado pelo Athletico.

A mídia caiu matando.

É óbvio que não foi com a mesma intensidade de quando ele veio pra cá. Mas isso se dá por conta da diferença de importância das duas instituições dentro do mercado futebol.

Ainda assim houve manifestações dos colunistas do UOL, da ala mais esclarecida da torcida do Furacão e de qualquer pessoa que entenda e tenha discernimento sobre a gravidade da situação.

Do meu lado, passei a ponderar...

O Petraglia tem mil defeitos, mas administrar um clube de modo profissional é algo que ele sabe. Por quê cometer esse tiro no pé de trazer um cara que não terá paz pra tocar o trabalho no clube?

E então cuca dá a primeira coletiva após sua partida inicial na Baixada.

E faz o que deveria ter feito desde o momento em que foi responsabilizado pelo crime odioso cometida contra a jovem suíça: reconhece o erro. Se coloca à disposição da causa feminista. Afirma que vai trabalhar para ser uma pessoa melhor. Diz que deseja ser um aliado.

Era justamente o que precisava para ser 'descancelado'.

Pode ser que seja tudo uma grande mentira. Mas o ponto é que poucas pessoas acreditam na efetividade de uma pena capital. Ninguém queria que o cara ficasse sem poder trabalhar pelo resto da vida. Queriam sim que assumisse a bronca pelo erro, e arrumasse um jeito de pagar sua dívida para com a sociedade - que em última instância é a grande vítima de qualquer crime.

E onde entra o Duílio nessa história?

Fosse um sujeito competente, teria trazido o cuca já com essa missão. A de reconstruir a vida e a carreira do cara. Seria benéfico para ele e para o Corinthians. Retomaria o protagonismo do clube nas questões sociais do país. Mas não, só quis peitar o compliance do clube, e tentar enfiar goela abaixo da opinião pública um treinador que ainda carecia desse tipo de atitude.

Ódio mortal desse Duílio, e de todos os asseclas dele e da Renovação e Transparência. Malditos!