Joaquim Junior
E tem outra, já fazia sem se quer ter seu próprio estádio, o que fazia o sistema ser muito mais complexo.
em Bate-Papo da Torcida > PVC - provando que a impressa trata de maneira diferente quando é...
Em resposta ao tópico:
Todos os ingressos vendidos pela Internet. O homem mordeu o cachorro
Era a última rodada do Brasileirão 2011 e a notícia na sexta-feira anterior era a briga na fila. O Flamengo era mandante do clássico contra o Vasco, que tinha chance de ser campeão brasileiro e disputava a taça com o Corinthians, também envolvido em clássico contra o Palmeiras, no Pacaembu.
Enquanto o Flamengo, mandante, tinha dificuldade para vender os ingressos na bilheteria, o Corinthians esgotou a cota de bilhetes pela internet. Todos os ingressos vendidos de forma digital, sem filas, nem confusões.
Houve 36.708 pagantes no Pacaembu, 34.604 no Engenhão.
Aprende-se na faculdade de jornalismo o que é notícia. Exemplo grosseiro, mas histórico, é o homem que morde o cachorro. Se o cachorro morde um homem, não é notícia..
Fila e confusão na venda de ingressos pode ser notícia, mas não é novidade. Sempre foi assim no Brasil.
Mesmo assim, naquela sexta-feira, 2 de dezembro de 2011, as principais manchestes tratavam da confusão na bilheteria — havia razão.
Ninguém tratava do mérito do Corinthians e de todos os bilhetes vendidos pela internet, sem fila, sem problemas.
A primeira página do caderno de esportes da Folha de S. Paulo desta sexta-feira é incrível, deste ponto de vista. Pela primeira vez na sua história, o Palmeiras vendeu 40 mil ingressos todos pela internet. Não sobrou nenhum para a bilheteria. Significa que não houve fila, nem atropelo, nem confusão e, teoricamente, nem cambistas.
É novidade absoluta. Logo, é notícia! E por isso estampou a primeira página do caderno de esportes.
O homem mordeu o cachorro.
CORREÇÃO – Diferente do que diz o texto, quem vendeu os ingressos para o clássico Vasco x Flamengo, em 2011, foi o Vasco, mandante daquela última rodada. Todo o restante aconteceu como descrito.
