José Pereira
É meu camarada, essa é a imprensa brasileira, capaz de transformar um ladrão safado 'caçador de marajás' em presidente da república, eles manipulam a opinião pública ao bel prazer, e infelizmente como o Brasil tem uma imensa maioria de sua população beirando a ignorância, se torna preza fácil desse safados, que se dizem jornalistas. Esse é um episódio que deveria ser passado a limpo, alguém do Corinthians, o assessor de imprensa, por exemplo, deveria convocar algum jornalista isento, que fizesse uma matéria retratando tudo isso que você escreveu, e mostrasse que o grande prejudicado daquele dia foi o Corinthians, e que até hoje tem suas vitórias contestadas e o pior é prejudicado sumariamente pelas arbitragem e a imprensa não repercute dá mesma forma que faz com o contrário! Outro episódio lamentável da imprensa é daquele fatídico jogo contra os Chorolados em 2005, até hoje não engulo tudo o que tripudiaram em cima do Corinthians, num lance que o próprio Tinga levantou dizendo ao árbitro, não foi pênalti, mas não me expulsa por favor, e ninguém levou isso em consideração, nojo, essa é a palavra!
em Bate-Papo da Torcida > O Anticorinthianismo e o Papel da Imprensa: Um Caso Paradigmático
Em resposta ao tópico:
Dia 26/04/1998 – Segundo jogo da semifinal do Campeonato Paulista, La Bambinera, Corinthians x Portuguesa, árbitro Javier Castrilli (Argentina).
O placar foi inaugurado pela Lusinha, em lance originado de claro impedimento do centroavante Evair, que recebeu adiantado e fez o cruzamento que resultaria, na sequência, no primeiro gol da partida (nota: o próprio Evair, vendo depois o lance na TV, reconheceu um impedimento de um metro, pasmem).
O mesmo jogador, em lance na área do seu time, já no segundo tempo, deu uma gravata no zagueiro Cris, do Corinthians, que resultou na assinalação de pênalti claríssimo para o Time do Povo, convertido por Marcelinho Carioca.
Quase no final da partida, o jogador luso Da Silva recebe assistência pra gol, em impedimento (pasmem todos, reconhecido pela imprensa), e põe a APD em vantagem, novamente.
Aos 46 minutos, porém, o zagueiro luso César intercepta escanteio cobrado em sua área com a mão, segundo o árbitro, que aponta pênalti, convertido por Rincón, dando números finais à partida, terminada em 2×2. O empate beneficia o Corinthians, que, por ter melhor campanha, se classifica para a final do Campeonato.
César sai chorando copiosamente de campo, e é logo cercado por repórteres, que registram sua contrariedade e revolta.
Milton Fezes, que na época apresentava um programa pós jogo, na Rádio Jovem Pan (se não me falha a memória, mas pouco importa), sequioso por polêmica, fez um escândalo, daqueles a que poucos vezes tive a oportunidade de ver ou ouvir, compartilhando, repercutindo e ampliando, por horas a fio e nos dias seguintes, a indignação de César e acusando o árbitro de “desonesto” (acusação que temperou, naturalmente, ao seu estilo evasivo e covarde), o que se espraiou pela imprensa da época.
Até hoje esse jogo é citado, pela imprensa anticorinthiana e pelos antis, de um modo geral, como modelo paradigmático de arbitragem facciosa pró-Corinthians.
Agora, eu indago: Numa partida em que o adversário faz dois gols irregulares, e sofre um SUPOSTAMENTE nessa mesma condição, sem falar na expulsão de nosso principal jogador, Marcelinho Carioca, num momento crucial da partida, pode-se dizer, com um mínimo de honestidade intelectual e vergonha na cara, que fomos ajudados?
O fato é que essa partida ainda povoa o imaginário anticorinthiano (e revolta a todo fiel que assistiu àquela partida), sendo utilizado por muitos como prova de existência do malfadado 'apito amigo' corinthiano (expressão que, salvo engano, foi cunhada naquela tarde, e que viria a nos causar imensos prejuízos de arbitragem, doravante), constituindo-se na maior mentira da história do jornalismo esportivo brasileiro de todos os tempos, só comparável, nos anais da imprensa em geral, ao caso da Escola Base, em que uma família que administrava uma pequena escola infantil, em São Paulo, sofreu todo tipo de execração pública, catalisada pela imprensa, por uma acusação de pedofilia, que, depois, se mostrou falsa. Essa família foi destruída e jamais se recuperou desse duro golpe.
Nós, corinthianos, sobrevivemos, ainda que a um preço elevadíssimo, em matéria de danos a nossa imagem e integridade moral. Sobrevivemos para contar essa história e condenar aqueles que deturparam - e inverteram - os fatos então ocorridos, com intenções inconfessáveis, e cujos efeitos se propagaram no tempo, produzindo reflexos até hoje.