Ricardo Schiavon
Claro que uns três atletas de alto nível mudaria o patamar do Corinthians. Mas lembrem que antes do desmanche (2008 a 2015) o Corinthians foi marcado por sempre manter uma base. Saía e entrava jogadores e a equipe mantinha um padrão.
Quando precisou contratar muito (2016), deixou de ser uma equipe forte. Contratou vários jogadores às pressas e acabou que muitos não deram certo. Esse ano conseguiu algumas contratações pontuais importantes (Pablo, Gabriel, Jadson e Jô), além da promoção de Arana e Maycon à equipe titular. São muitas mudanças num curto espaço de tempo, e uma equipe descrente conquistou bons resultados muito rapidamente. Só que o torcedor é exigente, quer que da noite para o dia seja a melhor.
Muitos reforços hoje tiraria novamente espaço da base, não dos que já são titulares, mas de promessas como Pedrinho, Jabá, Carlinhos, Mantuan, etc.
A opção mais urgente é um atacante de ponta, daqueles que são participativos, chama o jogo o tempo todo, incomoda o adversário, desafoga a equipe no sufoco, além é claro de dar boas assistências e finalizações. Claro que é uma missão muito difícil. Mas é melhor investir certeiro, gastar um pouco, colocar pra jogar e esperar uns dois meses para ver aonde a equipe chega, para só aí analisar se precisa contratar mais alguém, e se possível sempre de um e um.
