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Post de Carlos no fórum "Bate-Papo da Torcida" do Meu Timão

Apoiado Gabriel, quer fazer política, vire político ou atue em fóruns adequados para isso, vai para a praça, para a rua, faz o que quiser, mas usar um canal onde os telespectadores querem ouvir notícias de esporte para ficar dando indiretas políticas é subestimar a inteligência das pessoas.

em Bate-Papo da Torcida > Militância Política na ESPN

Em resposta ao tópico:

http://www.noangulo.com.br/a-militancia-politica-na-espn-brasil-desrespeita-o-telespectador/ A militância política na ESPN Brasil desrespeita o telespectador ? No Ângulo A militância política na ESPN Brasil desrespeita o telespectador ? No Ângulo noangulo.com.br

Antes de criticar, leia, o texto apenas diz que é um canal de esporte e não uma vitrine política sem falar mal de A ou B.

Lamentável a postura desses profissionais da ESPN

Cresci acompanhando a ESPN Brasil. Em mais de vinte anos, o canal e seus profissionais se tornaram uma espécie de companhia, de “amigos de futebol” para mim.

Entretanto, desde o acirramento da polarização política ocorrido a partir de 2014, passei a me sentir gradativamente mais e mais desrespeitado pelo canal. Pensei que as coisas fossem melhorar após a saída de José Trajano – que, em dobradinha com Juca Kfouri, até convocação para atos contra o impeachment de dilma Rousseff (medida então apoiada por cerca de 70% da população) chegou a fazer -, mas praticamente nada mudou.

E quero deixar bem claro que este texto não trata de política. A visão política não importa no caso. Mas sim do quanto um canal de esporte dá espaço para uma militância político-partidária de seus profissionais que incomoda grande parte de sua audiência.

Outro dia, Mauro Cezar Pereira (um dos meus jornalistas esportivos favoritos) falou de maneira absolutamente gratuita, em comentário sobre uma coletiva de Abel Braga, algo como “neste momento em que tantos direitos trabalhistas estão sendo retirados do trabalhador”, em claro ataque à Reforma Trabalhista recentemente aprovada. Tal afirmação é no mínimo sensacionalista, pois se há forte oposição à reforma (especialmente por parte de sindicatos com interesses econômicos diretos na questão), não é honesto ignorar que há uma enorme quantidade de especialistas que não apenas apoia a reforma, como a julga benéfica para os trabalhadores e necessária para o país.

A cada Linha de Passe, Juca Kfouri dá um jeito de fazer referência à suposta frase “não temos provas, mas temos convicção”, que a militância petista atribui aos procuradores da Lava-Jato em relação às denúncias contra o ex-presidente Lula. Independentemente do quanto se concorde ou discorde da denúncia, tal frase é absolutamente falsa, foi viralizada com o propósito de desacreditar a operação e já foi desmentida por inúmeros veículos. E esse é um papel muito triste a ser desempenhado por um profissional do quilate de Juca Kfouri, com toda sua história.

Quero reforçar novamente que não estou tratando das preferências partidárias ou ideológicas dos jornalistas. Profissionais como Milton Leite e André Rizek, do Sportv, e Flávio Gomes, da Fox Sports, parecem compartilhar da mesma visão, e têm todo o direito. Entretanto, não contaminam suas transmissões e seus programas esportivos de maneira absolutamente gratuita, agredindo telespectadores com visões divergentes.

A não ser por uma ínfima minoria de indivíduos desonestos, todos queremos o progresso e melhora do país. E é justamente nesse “ativismo político”, como o praticado na ESPN Brasil, que mora um dos fatores de polarização. Os milhões de pessoas que se mobilizaram a favor ou contra o impeachment da dilma queriam apenas o bem do país. E usar um programa de esportes para proselitismo ideológico, incluindo uma espécie de doutrinação sobre um suposto “golpe”, é tão inapropriado, inconveniente e desrespeitoso com os telespectadores quanto alguém pedir “Fora dilma!” ou “Lula na cadeia!” em meio à repercussão da última rodada do Brasileirão.

Antigamente, “ser politizado” no Brasil era sinônimo de ser de esquerda. Felizmente, já não é assim, e essa diversidade de ideias e visões para o país deveria ser comemorada por qualquer pessoa de fato democrática, incluindo os esquerdistas.

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