Felipe Soares
Meu primeiro ou segundo tópico no site foi sobre esse mito. Na minha opinião marcou época, tinha a cara do Corinthians, raça e mais raça. Em 2004 carregou o time no campo e o mestre, ainda aprendiz, carregou no banco.
Me lembro desse jogo como se tivesse acontecido ontem, Pacaembu lotado, o Corinthians recebia o Goiás (sim, temos uma rivalidade eterna com o Goiás), jogo difícil e eu ouvindo pela Jovem Pan na emoção inigualável de Nilson César.
Aliás, como esse cara narra bem os jogos, parece que estamos no estádio. José Silvério é outro monstro. Mas isso não vem ao caso. Fábio Baiano recebe a bola no meio de campo, próximo ao fim do jogo, o placar apontava 0x0, ele carrega a bola mancando (havia sentido uma contusão na perna) avança até a intermediária e solta um pombo sem asa de direita no ângulo esquerdo do goleiro do Goiás. A bola caprichosamente bate na parte inferior do travessão e morre dentro do gol. E como diria Nilson César: e que golaço e que golaço!
Sim, gol de gênio, de craque, de raça. Gol de quem sabia como aquele gol era importante. Tivemos outros gols iguais ou melhores, mais importantes que esse ao longo da história do Corinthians. Mas escolhi esse para lembrar aos nossos jogadores que a raça, a vontade, a dedicação, sim podem superar qualquer adversidade.
#nuncafoifacil! #2017!Heptacampeao! #semfax!
Abraços, Fiel!
