Anat Picareta
Esses bostas que se dizem jornalistas esportivos vivem se escondendo atrás do discurso de que 'avaliam o momento e que, como tudo no futebol muda, eles mudam de acordo'. Ou seja, se escondem atrás do fácil e do obvio pois todo erro se caracterizaria como 'opinião' e toda mudança brusca nessa 'opinião' se caracteriza pelo curso natural do futebol.
Eu vi ao vivo alguns destes 'jornalistas' todos dodóis, coitadinhos, assumindo que Carille teria os chamado de burros, tadinhos. Eles não podem ser criticados. Nego não pisou uma vez em campo mas se acham os deuses da palavra por falarem em frente a uma câmera em um estúdio televisivo com ar condicionado.
Essa resposta deles só mostra o que Carille disse: são burros mesmo. Não foram sequer capazes de interpretar um desabafo. Falaram que toda imprensa era favorável ao Carille. Obvio né, depois de 34 partidas invictas e o primeiro turno os oportunistas iriam perder a chance fácil de exalta-lo e parecer entendedor de algo pra justificar seus cargos?
Já cansei de ve-los dando dados completamente errados - que eu como torcedor sabia de cor e salteado - com uma convicção arrogante pra cima uns dos outros. Completamente despreparados. Não se fingem de desentendidos: eles são mesmo.
Como Carille diz e deixa claro: 'não esperam nem o ano começar. Espera um, dois meses pra cornetar, poxa. Mas não, sai na imprensa que o Corinthians efetiva Carille e já...' e é devidamente interrompido pela festa do título. É tão difícil interpretar e ter (SIM) a humildade de não se doer e assumir a crueldade descabida e imediatista da imprensa esportiva?
Eles vivem fazendo matérias e mais matérias sobre a altíssima rotatividade de técnicos no futebol brasileiro, apontando isso como uma problemática. Mas eles já dão treinadores como falhos e demitidos antes mesmo da estréia! E a coerência?
Me contratem, estou desempregado. Porque se é pra contratarem qualquer oportunista do extremos dos obvios, eu ao menos tenho coerência.
em Bate-Papo da Torcida > Sobre a resposta da mídia esportiva ao desabafo de Carille