Ricardo Schiavon
Cara, não sou contra esse tipo de coisa não, mas vai além do que quase todas as equipes do mundo seriam capazes de fazer. Material esportivo de alto nível é coisa pra profissional. Sem contar que além dos royalties, a Nike paga uma bolada anual de patrocínio. Há outras formas de o Corinthians se tornar uma potência, é só profissionalizar a gestão e não tem pra ninguém.
em Bate-Papo da Torcida > Fornecedor de material
Em resposta ao tópico:
O Corinthians tem contrato com a Nike até 2022 (corrijam se estiver errado). Vendemos mais de 1 milhão e 700 mil camisetas em 2016, segundo reportagem da ESPN, mas pesquisando sobre royalties, reparei que recebemos algo em torno de 13% da venda, ou seja, se uma camisa oficial é vendida por 250 reais o clube recebe por volta de 32 reais. Agora imagina se, nesses 4 ou 5 anos que faltam para o contrato acabar, a diretoria se planeja pra criar uma marca própria do Timão e passa a fabricar o próprio uniforme...ao invés de receber 32 reais numa camisa, receberia 125 reais, levando em conta que metade do valor é investido na produção, distribuição e venda das peças. No final do ano o clube poderia arrecadar mais de 200 milhões de reais somente com venda das camisas, seria um salto absurdo!
O Paysandu fez isso a partir de 2016 e saltou de 300 mil com os royalties para 6 milhões! O Corinthians tá deixando de ganhar muito dinheiro com isso. Já imaginou se fabricasse as próprias camisas, tendo design EXCLUSIVO para o time (e não padronizados como já vimos muitas vezes) e arrecadar, num cenário pessimista, quatro vezes mais em vendas?
Claro que teríamos mais gastos e investimentos para realizar tudo isso, mas o clube tem tempo pra se organizar e a longo prazo seria muito rentável.
O que vocês acham?