Tiago Pexe
A mudança de esquema fez o time crescer.
O 4-1-4-1 é um esquema tático excelente, mas você precisa de jogadores com características de meia/volante, porque nesse esquema n existe a função de segundo volante.
A entrada de Maycon é importante porque traz o entrosamento, isso no futebol é fundamental. Mesmo como lateral, ele mantém um padrão de atuação, ele já atuou deslocado pela ponto em alguns jogos ano passado e se saía razoavelmente bem.
O mais importante é que isso só demonstra a qualidade desse jogador.
Renê Jr. Também está pegando ritmo, melhorou a forma quando chegou, eleva a estatura do time e a pegada do meio campo volta a ser como era ano passado.
O que falta mesmo é o centroavante. Não é mudando a forma de jogar, fazendo um novo esquema tático que essa situação será solucionada.
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Em resposta ao tópico:
Ganhamos um clássico com mais posse de bola, incríveis 463 passes precisos de 514 (90% de precisão). Renê Jr contribuiu muito com esse número, acertando 88,9% (40 passes precisos) e o Gabriel acertando 79 passes no jogo (96,3% de acerto). Dois caras que foram pressionados todas as vezes que estavam com a bola e sempre achavam o companheiro melhor posicionado.
Maycon deu a consistência defensiva que o time precisava pela esquerda, nem Willian nem Dudu arrumaram nada por ali, muito menos o Marcos Rocha.
Rodriguinho crescendo em jogo grande, é uma coisa que não pode ser deixada de lado. Sempre chama a responsabilidade e hoje jogou como um camisa 10 mais avançado no time, entrando na área sempre.
Fagner fez o que sempre faz, ataca e defende com muita consistência. Ninguém se criou por ali.
Por fim, mas não menos importante, o Carille ganhou esse jogo na escalação. Jogou em um 4-2-4 (como se fosse um 4-1-4-1, porém com um volante ao invés de isolar um atacante sem necessidade), surpreendendo todos, com a última linha marcando individual os zagueiros e laterais que fazem a saída de bola do Palmeiras. Felipe Melo não conseguiu se virar sozinho na criação, e o Lucas Lima foi anulado pelo Gabriel e Renê.
Ele é diferente, muito mais agressivo e inventivo que Mano e Tite, e tem muito a crescer. Espero que parem de pegar no pé do técnico, que nenhuma culpa tem na ausência de um centro-avante de primeira linha.