Danilo Nobrega
Seu Anisio queria poder curtir mais de uma vez seu comentário.
Na minha família tem mulheres que também zoam os rivais mas mais para entrar na brincadeira do que por entenderem de futebol.
Assim como tenho amigos que mal acompanham futebol e só ligam pra zoeira.
Mas me referia as mulheres que gostam e acompanham, assistem os jogos, sabem as escalações, cornetam. Esse perfil vem aumentando. E que bom.
Como você disse, e eu concordo, elas podem equilibrar esse meio que ficou tóxico nos últimos anos.
em Off topic > [Off] A saga de uma mulher que ousa gostar de futebol
Em citação ao post:
Eu com 68 anos e confesso que até os anos 80, eram pouquíssimas representantes que caíram pra essa área do futebol. Tinha uma repórter (foi repórter até da Gazeta), que ela entrava nos vestiários depois dos jogos e se a turma lá estivessem pelados tomando banho ela pouco se importava, entrevistava os caras assim mesmo. Seu nome era Regiani Ritter.
Depois começou a pipocar aqui e ali, e hoje já temos várias repórter de campo. E outra que se destacou também por não se dobrar ao machismo chauvinista do círculo, foi a Marília Ruiz.
Essa mulher é fantástica, respondeu a todos os seus algozes chauvinistas, no ar e através de suas matérias escritas.
Entretanto, comentar futebol sem ser profissional da área, como torcedores comuns, é coisa ainda rara em vários círculos de amizade. O meu por exemplo, não vejo as mulheres fazerem comentários sobre futebol, acompanham as vezes zoeiras em uníssono aos demais, quando um grupo está zoando o outro porque o seu time vai mal.
Elas se declaram torcedores de um time, mas pouco se fala de bola rolando, ou até mesmo de situações de gestão, como fazemos normalmente.
É evidente que isso vai se alastrando como erva daninha, e eu acho muito bom que aconteça, e também espero, mas, que com isso se tenha mais discussões educadas, ou até mesmo, mais racionais.
No momento precisamos delas para que se tornem pontos de equilíbrio, porque a nova geração, trás consigo, o cultivo exagerado da intolerância da sociedade, transformando o cidadão em fundamentalista e não mais um simples torcedor dando opiniões de sua visão de uma partida de futebol, ou, de seu time no momento em que vive.
Um salvo a elas, e que sejam respeitadas, que não quer dizer porém, que devemos dar soquinhos em tudo que elas escrevem. Óbvio.