Mohamad Smaidi
Concordo ctg, mas para o torcedor apaixonado e em especial o Corinthiano, pouco importa o show ou o espetáculo, queremos ver nosso time campeão e dane-se o show e pirotecnia.
O que quero dizer, é que, quanto mais show, quanto mais for vendido como evento mais terá esse público descrito pelo colega do post e menos terão torcedores apaixonados.
Torcedor raíz, que ama o time, que não dorme quanto o time perder e que se sente um super herói quando seu time ganha (nós como corinthianos sabemos isso melhor que ninguém), esse torcedor vai para o estádio ansioso, nervoso, esperando a vitória do seu time, já o torcedor que gosta de espetáculo vai mais para curtir evento do que incentivar e torcer pelo seu time.
Quanto mais evento, mais espetáculo, mais pirotecnia, mais se parecerá com um teatro ou circo e as pessoas que estarão in loco se sentirão clientes e não torcedores.
em Bate-Papo da Torcida > A narração do Galvão e a resistência ao padrão Corinthians - ou como...
Em citação ao post:
O que muda é: para a grande massa, esporte é entretenimento e exatamente assim ele é tratado.
Uma comparação tosca que vou fazer (por acompanhar muito NFL): lá, mesmo na transmissão, não é simplesmente um jogo é sim um espetáculo, câmeras pra lá e pra cá e estatísticas a dar com pau, e muitas vezes explicações para leigos.
O Super Bowl tem o show do intervalo deles que é feito pra TV, não para quem acompanha o esporte lá.
Aí, trazendo pra nossa cultura, quando tem eventos tipo Copa do Mundo, o entretenimento ganha do esporte e o que é vendido a todos é isso: um ídolo, um sonho, uma válvula de escape.
Nós ganhamos muito mais mídia no período entre 2007 e 2012 por exatamente isso: foi uma.jornada do Inferno ao Céu, e isso vende...