Edilson Mello
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O Corinthians se acostumou nos últimos anos a brigar pelas primeiras posições do Campeonato Brasileiro. O campeão das edições de 2015 e 2017, porém, passou a conviver com uma situação incomum após duas derrotas seguidas na competição. O time, que enfrenta o Fluminense na noite desta quarta-feira, no Rio, ocupa apenas a sétima posição.
Depois de ser derrotado por Chapecoense e Grêmio nas duas últimas rodadas do primeiro turno, o Corinthians ficou a sete pontos do sexto colocado Palmeiras, último time da zona da Libertadores. A distância é a mesma em relação ao Vitória, primeiro time do grupo dos rebaixados.
A última vez que o Corinthians viveu tal situação foi em 2012, temporada marcada pelas conquistas da Libertadores e do Mundial. Com as atenções voltadas para a competição continental, o time comandado à época por Tite entrou em campo com reservas nas primeiras rodadas.
Ao fim do primeiro turno, o Corinthians tinha dois pontos a menos em relação à campanha atual e ocupava a 12ª colocação, oito pontos à frente da zona do rebaixamento e a 12 do G4. No ano seguinte, ainda com Tite, a equipe buscava uma vaga entre os líderes ao terminar o turno inicial na quinta colocação.
Nos anos seguintes, o clube sempre esteve entre os primeiros colocados na metade do campeonato e sustentou essa posição até as rodadas finais. Em 2014, com Mano Menezes, o time garantiu uma vaga na Libertadores. Dois anos depois, mesmo com duas trocas de técnicos na campanha, buscou a clessificação para o torneio até a rodada derradeira.
Essa possibilidade hoje parece cada vez mais improvável. Campeão paulista no primeiro semestre, o Corinthians tem outras duas chances de levantar outro troféu e garantir presença na Libertadores 2019. A equipe é semifinalista da Copa do Brasil e ainda busca uma vaga nas quartas de final da competição continental - no próximo dia 29, os corintianos enfrentam o Colo-Colo em Itaquera atrás de uma virada após perder o jogo de ida por 1 a 0.
Para o lateral esquerdo Danilo Avelar, porém, o Corinthians pode se recuperar mesmo com o desempenho abaixo do esperado no primeiro turno - assim, a equipe repetiria o roteiro de 2012, quando conseguiu terminar o Brasileirão em sexto lugar, ganhando seis posições na segunda metada do campeonato.
'Acho que faltam 19 jogos, é muito jogo, muita coisa pode acontecer. Dizem que quem termina em primeiro acaba campeão, acho que é só números. Se você fizer os fatos mudarem os números, tudo pode mudar. Precisamos ganhar jogo a jogo. Temos capacidade de ir longe no campeonato. Basta trabalhar', disse o jogador, que também mencionou a pressão por resultados melhores.
'Não é novidade. Não tentamos transmitir essa pressão para campo, não ajuda. Tem de estar tranquilo, com a cabeça boa, sabendo que tem que ganhar. Pressão tem sim, mas não deixamos tomar conta, ela não vai colaborar em nada'.
Por: Diego Salgado
Via: UOL