Jota Schrödinger
Para que anos como o de 2016 e este de 2018 não se repitam, é essencial entender porque eles ocorreram.
Sei que é muito fácil falar e as coisas não são tão simples de resolver, mas há um claro padrão ai e se a diretoria não mudar de comportamento não será surpresa se acontecer de novo em 2020.
Desmanches: É hora de mudar a política de venda de jogadores, ficou claro que não da para vender meio time e achar que depois o treinador 'dará um jeito'. Tem que aprender a segurar jogador, se tiver que vender, que seja
por uma multa recisória alta.
Planejamento: Jogadores como Paulinho, Arana, Malcolm, Felipe e entre outros conseguiram crescer pois foram introduzidos aos poucos em times sólidos e com padrão de jogo. Como esperar que apostas como Matheus Matias, Araos possam dar retorno técnico e financeiro se são introduzidos com o time no meio do furacão.
Tem que montar um time com algum entrosamento primeiro para colocar garotos para jogar. (Fico imaginando o quanto o Pedrinho de hoje poderia render no time de 2015 por exemplo)
Reposições: Essa temporada deixa o CIFUT/diretoria expostos. As reposições (quando) contratadas pareciam desalinhadas com o estilo de jogar do time:
Jô participava do jogo, era técnico, rápido e caia pelos lados - Roger/Jhonatas/(Henrique Dourado!) são finalizadores, servem apenas para dar o último chute no gol.
Sidcley era uma válvula de escape pela esquerda - Avelar é praticamente um zagueiro improvisado na lateral
Sergio Diaz rende mais de segundo atacante, porque contratou se não se encaixa com o esquema?
Libertadores/Copa do Brasil: A postura fora de casa tem matado o time nas competições de mata-mata, não da para
ficar 90 minutos sem se quer incomodar o goleiro adversário, tem que mudar um pouco a postura nas próximas
oportunidades.
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