Rafael Barroso
Boa Noite nação!
Assisti aos últimos confrontos do Corinthians na Copa do Brasil, contra o Ceará, e ontem pela semi do Paulista, contra o Santos.
Se analisarmos o Timão jogou muitos bem os primeiros jogos das duas competições. Vimos um time com muita intensidade, criando chances de gols, fazendo jogadas para desequilibrar o adversário e mantendo um resultado vantajoso contra o adversário. Mas nos dois jogos de volta, tanto da Copa do Brasil, como do Paulistão, vimos um time muito diferente do que foi nos primeiros jogos.
Nos dois jogos da volta eu vi um Corinthians acomodado com o resultado conquistado no primeiro jogo, e isso é muito perigoso. Nos dois jogos os adversários venceram por 1 a 0. Claro que ficamos com a classificação, mas será que esse é o melhor caminho a se tomar diante do adversário no segundo jogo da decisão?
Na escalação de ontem pensei que o time fosse pra cima do Santos com Clayson e Pedrinho, que são jogadores de velocidade, e agride bastante a defesa adversária. Mas minha intuição estava errada. Carille colocou os dois mais pra ajudar a marcação juntos com os laterais, do que pra atacar e tentar aumentar, ainda mais, a vantagem sobre o Santos.
Ver o Corinthians jogando o jogo decisivo somente se contentando com a vantagem conquistada no primeiro jogo me deu uma certa decepção, como torcedor, pois sei que temos time pra fazer muito melhor do que se viu ontem a noite. Uma hora isso vai acabar dando errado. Tem que abrir o olho! Deixar o adversário gostardo jogo, atacar mais, chutar mais, criar mais jogadas, e ficar só dependendo do grande goleiro que temos, não dá. Já diz o ditado: 'Água mole e pedra dura, tanto bate até que fura'. De tanto atacar e chutar a gol, uma hora o gol sai. Foi o que aconteceu ontem!
Precisa ser sempre no sofrimento? Na minha opinião o Carille que causou todo o sofrimento, colocando o time pra jogar na defesa, e se contentar com a vantagem. É melhor mudar a postura contra o São Paulo, e surpreender o adversário. Se não mudar de postura, poderemos ser presas fáceis para o adversário.