Thélio Caudinski
Não gosto de aumentar a fogueira de crises. Para muita gente, se a gente for campeão nos pênaltis, no domingo, estará tudo bem. Mas desde o primeiro jogo contra o Santos não marcamos um mísero gol, e pior: o nosso treinador se revelou, no atual momento, uma pessoa completamente diferente da pessoa que foi campeã em 2017.
Carille arranjou confusão com a imprensa, não foi de peito aberto, ficou de c* doce. Se tivesse nomes, deveria barbarizar, ou ao menos promover uma reunião fechada no CT e esclarecer tudo. Agiu da pior maneira possível.
Em 2017 Carille não esperava o barco afundar. Se alguém fizesse um jogo horrível era rapidamente trocado. Todos tinham chances, e não inventava a bola de novo. Agora é um show de jogador fora de posição: Sornoza recuado já tendo Urso e Ralf, Pedrinho fora de posição, Vital fora de posição, Love fora de posição. Conseguiu queimar duas grandes joias do futebol local: Pedrinho e Vital.
Podemos discutir sobre melhores modos de jogar, mas a questão é que o Corinthians sequer executa bem a função de marcar, pois marca com 11 atrás da linha da bola. Assim qualquer treinador sabe se defender.
Não é um time como o de 2017, ou do próprio Spurs no dia de ontem que, bem postado, sai rapidamente rumo ao gol, e quando tem a bola, poucos passes criam chances precisas, assim, não tendo grandes números de posse de bola, mas sendo ofensivo e mortal.
Carille se afoga em soberba, teimosia e filosofias bizarras. Não tem nada a ver com o Carille campeão, não tem nada a ver com a nossa torcida que é, antes de tudo, humilde.
Não peço a sua cabeça, apenas que repense. Ainda dá tempo!
Se ganharmos o Paulista, provavelmente isto enganará muita gente...
#VaiCorinthians