Achei a análise do nosso amigo um pouco acalorada (até entendo, porque também tenho lá minhas vontades de esganar o Mano de vez em quando), mas concordo em partes.

O Mano tem se mostrado um bom técnico para montar novas equipes.

Por mais questionável que isso possa parecer, a própria base geral da nossa atual Seleção, por exemplo, foi montada por ele.

Na série B de 2008, quem renovou e acertou o Timão, novamente, foi ele.

Nesse ano, depois da saída do Tite, quem lidera a remontagem do elenco é ele de novo, e, quanto a isso, eu creio que ele está bem.

Porém, a meu ver, ele é um técnico, de fato, limitado. Não chega a ser péssimo, mas é bem limitado.

O jogo de hoje, por exemplo, diante de um rival de pouco potencial seria a oportunidade perfeita de testar variações no jeito de jogar da equipe.

Vou dar um exemplo: será que é mesmo necessário jogar com 3 volantes (ou 2 volantes e meio, se considerarmos que o Petros, no papel pelo menos, é meia)? Não seria melhor sacar um deles pra botar um armador (Renato/Lodeiro) ou mesmo um terceiro homem de frente (que jogaria na partida de hoje ao lado de Guerrero e Luciano). Traduzindo: porque não testar uma variação de esquema tático?

Não to dizendo que essa ideia de mudança é a ideal e perfeita pra solucionar todos os nossos problemas, longe disso.

O que eu quero dizer é que me parece que falta peito ao Mano na hora de mudar o time. Peito e inteligência. As substituições são mt manjadas.

As vezes, no decorrer de uma partida, é necessário dar um chacoalhão no time pra surpreender o adversário, mudar o jeito de jogar. Variar. E com o Mano nós não temos isso.