Em lances que ocasionem jogadas de gol ou penalidades, sim. Caso contrário, não.

Mas a bola chegou. Love estava no bolo de jogadores que disputaram a bola dentro da área antes de ela ser desviada pra trás. Então o impedimento passa a ter que ser considerado. Se por acaso o juiz do campo tivesse marcado o pênalti o VAR anularia, ou no mínimo chamaria ele pra interpretar o nível de interferência do Love no lance.

Aparentemente ninguém entendeu o lance, nem mesmo os comentaristas e narradores que estavam cobrindo o jogo. Na globo só notaram essa informação quando o Carille falou na coletiva (inclusive eu). Foi tudo muito confuso, mas pelas imagens o Love disputa a bola antes de ela ser tocada pra trás pela zaga, neste caso em posição irregular.

Correto. Mas ele participou, não influenciou tanto, mas interferiu.

E o impedimento acontece no instante em que a bola sai do pé do nosso jogador, portanto, antes da trajetória.

Não é questão de valência, mas de momento em que houve, ou seja, o que veio primeiro. O impedimento deve ser marcado a partir do momento em que a bola sai do pé do nosso jogador para aquele em posição irregular. Mesmo que o Henrique já estivesse sendo puxado na batida da falta, deveria ser marcado falta fora da área e não pênalti. Se o Henrique só começou a ser puxado quando a bola já estava no ar, então já houve o impedimento. Ou seja, pela regra não teria como se marcar pênalti (que pra mim foi e deveria ter sido marcado se não houvesse impedimento).

Desculpa, amigo, mas impedimento se sobrepõe ao pênalti nesse caso, pois o impedimento deve ser marcado a partir da saída da bola do pé do jogador no momento do lançamento, portanto nesse instante o Love já estava impedido enquanto o Henrique ainda estava, inclusive, fora da área, ou seja, se ele estava sendo puxado desde que a bola entrou em jogo (batida da falta), teria sido falta fora da área. Enfim, tivemos um lance bem marcado pela arbitragem, pois o impedimento foi claro.

Não foi vendido, foi cedido em acordo entre os 3 clubes. O Al Nasr fica co 12% por liberar antes, o Corinthians fica com 28% para quando houver venda posterior e pela facilitação na negociação com Manoel o Cruzeiro fica com 60%. Enfim, foi um acordo de cavalheiros.

Se for verdade, deve ser por questões de balanço financeiro. O pagamento no ano que vem pra que só conste no balanço do próximo ano.

Além de todos os tabus já quebrados até agora em 2017, temos a possibilidade de quebrar um dos mais indigestos, na minha opinião, que carregamos até hoje, o tabu de nunca termos tido o artilheiro do Campeonato Brasileiro. Não que isso possa representar uma coisa fantástica, mas, pra mim, afirma um ano perfeito, que ainda não acabou, mas que tenho certeza que será histórico, único e épico, acima de tudo.

No sentido prático, porém, eu posso apontar um ponto positivo nesta possível artilharia, temos um atacante extremamente eficiente e um ataque tal qual, muito letais, e isso nos deixa em uma condição muito favorável, parafraseando o Juninho Pernambucano ontem no Sportv, o Corinthians é homogêneo entre ataque e defesa, o time entra em campo sabendo que fará pelo menos um gol e, principalmente, que não levará gols facilmente, ou seja, ter um artilheiro no fim do campeonato significa que fomos campeões.

Portanto, vai Jô e vai Corinthians!