Em meio ao elevado número de lesões no atual elenco corinthiano durante o primeiro semestre do ano, o departamento médico de futebol de clube demonstrou enorme preocupação para o decorrer da temporada. Embora a quantidade de baixas sirva como um alerta, o Timão está no caminho certo em relação à prevenção, como garante Dr. Ivan Grava, médico do clube.
“Tivemos um número um pouco alto de lesões esse ano, quando comparamos com o que tínhamos. Mas tivemos muitas lesões traumáticas, fraturas, entorses de tornozelo, coisas que não há como prevenir. Elias teve duas lesões traumáticas, duas fraturas, não tem como prever. O mesmo com Vilson, Yago, Bruno Paulo, André...”, disse ao globoesporte.com
Segundo o especialista, um número significativo de lesões que afetaram o elenco corinthiano até o momento não foram musculares, ou seja, são imprevisíveis e naturais com o decorrer de jogos e treinos. Para Ivan, o trabalho em relação às lesões que podem ser evitadas está no caminho certo e deve apresentar melhoras com o decorrer do calendário.
“Em relação a lesões musculares, foi o mesmo número de 2015. Tudo o que a gente faz é tentar prevenir a lesão ou tentar tirar o jogador antes da lesão quando há desgaste. Usamos o Lab R9, que é a parte de prevenção. E tem o trabalho que fazemos com o Fedato (fisiologista), que é de termografia. Tiramos o jogador de acordo com o desgaste. Só que algumas lesões são imprevisíveis, como lesão de tornozelo, entorse de joelho...”, acrescentou.
Até o momento, em cerca de sete meses de temporada, o Corinthians apresentou 14 baixas por problemas musculares em seu elenco, a última delas no último domingo, quando Pedro Henrique precisou ser substituído . Em questão de lesões inevitáveis, como fraturas ou outras lesões em campo de jogo, mais nove atletas foram prejudicados.
Entretanto, apesar do alto índice, o departamento médico corinthiano tem motivos para comemorar. Isso porque, o meia Guilherme, uma das grandes preocupações do clube devido ao seu histórico de lesões, ainda não apresentou qualquer tipo de problema físico.
Confira a relação de atletas afetados por lesões musculares
Cássio – edema na coxa esquerda (ausente por 10 dias em devereiro)
Walter – estiramento no adutor da coxa direita (ausente por 20 dias em junho)
Edílson – lesão muscular na coxa direita (ausente por 10 dias em março)
Pedro Henrique – lesão no músculo posterior da coxa esquerda (ausente por um mês em julho)
Vilson – edema na coxa esquerda (ausente por 20 dias entre junho e julho)
Cristian – lesão na panturrilha direita (um mês ausente entre janeiro e fevereiro) e lesão muscular na coxa esquerda (um mês ausente em julho)
Willians – edema na coxa direita (15 dias ausente em abril) e dores no joelho (uma semana ausente em julho)
Camacho – lesão muscular na coxa esquerda (um mês ausente em julho)
Elias – fissura na fíbula da perna esquerda (ausente por 40 dias entre fevereiro e março)
Rodriguinho – edema na coxa direita (20 dias ausente em março e abril)
Giovanni Augusto – lesão de ligamento no pé e tornozelo esquerdo (40 dias ausente entre abril e maio) e dores musculares na coxa direita (um jogo ausente em junho)
Marlone – torção no tornozelo esquerdo (um mês ausente entre fevereiro e março)
Danilo – Contratura na panturrilha esquerda (10 dias ausente em abril) e contratura na panturrilha direita (20 dias ausente em junho)
Isaac – lesão muscular na coxa direita (um mês ausente entre janeiro e fevereiro) e lisão no ligamento do pé direito (um mês ausente entre março e abril)
Confira a relação dos atletas afetados por fatalidades
Rildo – fratura no tornozelo
Bruno Paulo – lesão no pé esquerdo (chegou do Audax com a lesão)
Yago – trauma ósseo
Vilson – torção no tornozelo esquerdo
Walter – fissura na costela
Elias – fratura na costela
Matheus Vidotto – hérnia
André – hérnia
Lucca – cirurgia após choque com Guilherme Arana durante o treino