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Roberto de Andrade falou sobre declaração polêmica a respeito da Democracia Corinthiana

Daniel Augusto Jr/Ag. Corinthians

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Lamentável

Roberto de Andrade tenta se explicar após declaração infeliz sobre Democracia Corinthiana

Por Meu Timão

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Roberto de Andrade, presidente do Corinthians, tentou se explicar, um ano depois, sobre uma declaração polêmica a respeito da Democracia Corinthiana. Em participação no programa Bola da Vez, da Espn, na noite dessa terça-feira, o mandatário alvinegro se justificou à Fiel.

Em outubro de 2015, Roberto de Andrade, durante participação na CPI do futebol, afirmou que a Democracia Corinthiana "não trouxe benefício algum (ao clube)" e "dois, três jogadores mandavam no elenco". Na época, o comentário causou mal estar não apenas entre torcedores como também entre figuras que fizeram parte do movimento político do Timão na década de 80.

"Fui mal interpretado. Fui chamado pelo senador Romário numa CPI do futebol. Fui a Brasília. Nesse mesmo dia o presidente Eurico Miranda, do Vasco, estava lá. Estávamos falando de finanças do clube. Me perguntaram se a Democracia Corinthiana contribuiu com o clube. Eu, com a cabeça em finanças, respondi que não ajudou em nada", tentou explicar.

"Pensei em contribuição financeira. Pode até ter tido algum ganho financeiro. Mas não era algo que eu tinha conhecimento na época", completou.

Chama atenção o fato de, em momento algum na declaração de outubro de 2015, Roberto de Andrade ter feito referência a finanças. As críticas à Democracia Corinthiana, aliás, foram bastante específicas:

"Aquilo [Democracia Corintiana] pouco contribuiu ao clube. Foi um ato dos atletas, que não trouxe benefício algum. Chamou a atenção da mídia porque não tinha concentração e se ouvia dois, três jogadores, que mandavam no elenco. Ficou cravado como ato fora de série, mas não entendo assim. Ao clube, trouxe muito pouco benefício", disse, à época.

Fato é que o presidente Roberto de Andrade foi bastante criticado após se posicionar contrário à Democracia. Wladimir, um dos líderes do movimento corinthiano da década de 80 e jogador que mais vezes entrou em campo pelo Timão, reclamou da postura do mandatário alvinegro: "Eu diria que foi uma declaração lamentável. É uma postura de quem realmente não tem conhecimento do que seja uma democracia", comentou, em entrevista ao Lance!.

Vale destacar que a Democracia Corinthiana foi um movimento protagonizado por nomes como Wladimir, Casagrande e Sócrates, mas que tinha como objetivo dar voz a todos os jogadores do clube nas tomadas de decisão - desde detalhes sobre um treinamento às contratações de novos atletas e comissão técnica. Na época, o país ainda vivia sob Ditadura Militar.

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