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Roberto de Andrade reconheceu as dívidas do Timão e abriu o jogo por salários atrasados

Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

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Correndo atrás

Presidente admite dificuldades financeiras do Corinthians e aponta busca por patrocínio máster

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A situação financeira do Corinthians nesta temporada não é das mais confortáveis para a diretoria alvinegra. Em coletiva de imprensa concedida nesta sexta-feira, no CT Joaquim Grava, o presidente do clube, Roberto de Andrade, comentou a situação das finanças do Timão e ofereceu um parecer sobre a busca de patrocínio máster para a equipe corinthiana – que segue em aberto desde o fim do contrato com a Caixa .

Recentemente, o Corinthians foi notificado pela Justiça por falta de pagamento nas contratações do meia Marlone, do zagueiro Vilson e do atacante Kazim. Entre os casos, apenas o do jogador inglês recebeu um desfecho , e a equipe alvinegra prometeu que irá iniciar o pagamento das parcelas que possui com o Coritiba pela aquisição. Quanto à situação corinthiana, Roberto de Andrade assumiu dificuldades, porém garantiu que a prioridade do clube é sanar todos os débitos o mais rápido possível.

"Estamos com bastante dificuldade, elas (dívidas) não são poucas. Tivemos recentemente algumas penhoras por processos antigos, que estavam na Justiça por anos, tivemos que dispor de valores que não estavam no nosso orçamento, não estava previsto. Mas vários protestos que tiveram, alguns estão pagos, outros têm discussão. São valores pequenos, queremos pagar", comentou o presidente do Timão.

Ainda sobre as dívidas corinthianas, Roberto de Andrade fez um paralelo ao cenário econômico geral do país em sua análise. "Fecharam-se no Brasil 200 e poucas mil empresas. Nos veículos de vocês (imprensa), também estão passando dificuldade, mandando gente embora, porque não consegue anunciantes”, avaliou.

“Tudo isso acontece conosco, temos dificuldades em ter valores de patrocínio, quando achamos não são os mesmos valores. Temos que nos adequar ao momento do Brasil, que está demorando muito para melhorar. Nosso problema não está em pessoas, em demitir pessoas do escritório, estamos trabalhando muito para crescer a receita”, completou.

O Corinthians não conta com um patrocínio máster desde a saída da Caixa no último mês de abril, o que também reflete nas contas alvinegras. Contudo, a procura por outra empresa para estampar o lugar mais valioso da camisa corinthiana foi assegurada pelo presidente. “Estamos buscando, conversando com empresas para tentar esse patrocínio máster. Confesso que não está fácil”, afirmou.

Além disso, Roberto admitiu dois atrasos no pagamento dos salários dos jogadores do Timão ocorridos em 2017. O dirigente fez questão de elogiar a postura e a compreensão dos atletas. “Quero aproveitar para dizer que neste ano não conseguimos duas vezes honrar o salário dos jogadores no dia. Mas só foi possível alcançar os objetivos (título paulista) pelo grupo que temos e pela comissão técnica. É muito difícil ter um grupo grande e ter respeito de todos. Temos conversado com eles e há compreensão. Vocês não sabem o preço disso. Jogador é sempre dito como mercenário, aqui não é assim”, finalizou.

Veja mais em: Diretoria do Corinthians, Roberto de Andrade, Kazim, Vilson e Marlone.

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