Um dos destaques do Corinthians nesta temporada de 2017 é o volante Gabriel. Contratação certeira para um setor que vivia carente desde a saída de Ralf, o camisa 5 do Timão já caiu nas graças da Fiel. E assim pretende ficar por mais um bom tempo, adiando assim o sonho de um dia disputar competições de alto nível na Europa.
Em entrevista concedida ao programa Bem, Amigos!, do SporTV, no fim de noite dessa segunda-feira, Gabriel foi questionado por Galvão Bueno a respeito de um passaporte italiano que possui. O volante admitiu o desejo de um dia ser transferido para um clube europeu, mas explicou o porquê de desejar permanecer no Timão:
"Eu tirei meu passaporte italiano para talvez ter uma facilidade até de vida né para viver depois em um país teoricamente melhor que o nosso, mais organizado. Mas meu sonho primeiramente é vestir a camisa da Seleção Brasileira, é o país onde cresci, nasci. Sei que é difícil, mas se eu mantiver uma regularidade, ainda mais em um clube como o Corinthians, as possibilidades existem", contou.
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"É claro que é um sonho de qualquer jogador viver um momento na Europa, jogar uma Champions League... Mas o Campeonato Brasileiro é teoricamente o campeonato mais disputado do mundo, com dez times candidatos ao título. Então sou privilegiado por poder disputar essa competição, e disputar pelo Corinthians, que entra para ser campeão. Uma possível transferência para a Europa a gente deixa para o futuro, agora é pensar no Corinthians", acrescentou.
Em uma eventual convocação para a Seleção Brasileira, Gabriel teria a oportunidade de pela primeira vez na carreira trabalhar sob comando de Tite, treinador ídolo do Corinthians. O camisa 5 alvinegro falou sobre tal possibilidade - vale lembrar que os corinthianos Fagner e Rodriguinho vêm sendo figurinhas carimbadas nas listas da Amarelinha.
"O futebol brasileiro tem uma qualidade tremenda e agora nós vemos que está começando a se reestruturar. O Tite está fazendo um grande trabalho. E eu ainda neste início de carreira... Espero um dia vestir ainda a camisa da Seleção", sintetizou Gabriel.