Além do último treino dos comandados de Carille antes do duelo deste domingo, contra o Vasco, o sábado também foi marcado por homenagens no Corinthians. A Calçada da Fama do clube, localizada no Memorial do Parque São Jorge, eternizou outros dois ídolos da história alvinegra. Os ex-zagueiros Marcelo Dijan e Célio Silva foram os homenageados da manhã.
Campeão paulista e brasileiro pelo Timão, Marcelo é considerado um dos mais seguros defensores dos 107 anos de Corinthians. Feliz com a homenagem, o ex-jogador lembrou da família corinthiana e dos títulos conquistados com a camisa alvinegra.
"Me sinto muito honrado de ter essa homenagem. Minha família é corinthiana, penso nesse momento no meu pai, que acabou me levando, fazendo tudo para que eu fosse jogador e que era um corinthiano roxo. Eu fico muito grato, até estou emocionado. A gente fica velho e vai ficando mais choroso. Para mim é uma grande satisfação estar recebendo essa homenagem", disse.
"Títulos sempre marcam bastante. Campinas (Paulistão de 1988), com o gol do Viola na prorrogação, foi um momento muito marcante. Era meu primeiro ano me firmando no time. Na sequência o primeiro título brasileiro, que é uma conquista que a torcida esperava há 40 anos. Tivemos a felicidade de ganhar. Acho que esses dois títulos são o ponto alto da passagem pelo Corinthians", completou.
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Durante a cerimônia, Célio Silva também falou. Zagueiro do Corinthians de 1994 a 1998, ele destacou a forma como lidou com a pressão e "casou" com o estilo corinthiano de atuar. Além da gratidão expressada, divertiu os quase 50 presentes com brincadeiras e histórias inusitadas de sua carreira.
"Quando um atleta vem para o Corinthians ele já sabe que vai encontrar a pressão natural e também do torcedor, a exigência. Eu já tinha o perfil, as pessoas até imaginavam que eu era gaúcho, pelo estilo de força. Graças a Deus me encaixei bem, fui muito feliz. Fico feliz por ter terminado minha carreira e ter vestido essa camisa maravilhosa", afirmou Célio.