O Corinthians caiu de rendimento no segundo turno do Campeonato Brasileiro e isso não é novidade para ninguém. E engana-se quem pensa que a sequência de maus resultados deixa os jogadores alvinegros pressionados. Ao menos é isso que garantiu Jô.
Em entrevista coletiva concedida no início de noite desta quarta-feira no CT Joaquim Grava, o camisa 7 do Timão negou que o elenco esteja preocupado com a aproximação dos rivais na classificação do Campeonato Brasileiro - seis pontos separam o líder Corinthians de Palmeiras e Santos restando oito rodadas para o término da competição.
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"Agora não tem que baixar a guarda, é levantar a cabeça. Eles deixaram claro que em qualquer situação eles vão apoiar. O verdadeiro torcedor do Corinthians é assim, eu fui torcedor. Eles falaram que em qualquer situação vão apoiar, não tem limite. Eles estão com a gente, o grupo não se sente pressionado", declarou, se referindo também à reunião de torcedores com os jogadores realizada nesta quarta, mais cedo, no CT .
"Estamos fazendo uma campanha brilhante. Quantos não queriam estar seis pontos na frente? Temos esse privilégio. Tem que tratar com naturalidade, faz parte de qualquer profissão ter oscilação. A pressão também é natural", completou.
Ainda que não se sinta pressionado e que também enalteça a vantagem de seis pontos do Corinthians na liderança, Jô admite que o rendimento da equipe caiu. No segundo turno, o aproveitamento é de apenas 36%, contra os incríveis 82,5% da primeira metade do Brasileirão.
"Fábio (Carille) é um treinador que tem essa capacidade. Ele sempre prezou por rendimento, não tem como a gente esconder. Só que agora é reta final. Nosso primeiro turno foi muito bom e a gente não se iludiu, o segundo não, mas ainda não acabou. Temos de ter a consciência de que tem que melhorar, é óbvio. Mas no primeiro turno já prezávamos por isso", argumentou.
Mas e aí, Jô? O que fazer para melhorar o rendimento do Timão?
"É com conversa, treinamento... Às vezes o psicológico é mais trabalhado, de forma mais direta. A parte de campo é uma coisa que a gente já vem fazendo. Acho que não temos que fazer coisas diferentes, astronômicas. São detalhes que temos que tomar cuidado em campo, estar atentos para não deixar escapar a oportunidade", opinou.
"Eu tenho meus erros também, tenho que melhorar. Algumas coisas do atacante ficam ocultas por fazer gols. Eu tenho que melhorar com a equipe. Ser humano tem essa oscilação. Fizemos um primeiro turno excelente, alguns jogadores não estão aparecendo tanto agora, mas sabem onde têm de melhorar", finalizou.