Zagueiro, paraguaio, líder e importantíssimo para o Corinthians. A descrição se encaixa tanto para Balbuena, do atual plantel alvinegro, quanto para Gamarra, histórico defensor do clube. Diante das semelhanças, é impossível que a torcida não compare os nomes. Recentemente, as redes foram ainda mais tomadas pelas comparações, graças a uma foto publicada com os jogadores e Romero , outro jogador do Paraguai que marca seu nome da história do Timão. Nesta terça-feira, Balbuena revelou um pouco do que foi o papo com o conterrâneo.
"Foi de tudo, futebol, um pouco de como está nosso país lá, um pouco de tudo. Às vezes a gente fica enjoado de futebol, todo dia, e procura falar de outras coisas. Mas teve Corinthians, teve seleção do Paraguai, teve um pouco de tudo na conversa", afirmou, durante a entrega do Troféu Mesa Redonda, da TV Gazeta.
Leia também:
Reserva do Corinthians na reta final de 2017, Maycon recebe sondagens de duas equipes da Europa
Pablo agradece torcida do Corinthians por 'melhor ano da carreira' e diz não ter mágoa
A relação dos paraguaios, no entanto, é de longa data. Balbuena já conhecia Gamarra antes mesmo de desembarcar no Corinthians. Quando chegou, inclusive, chegou a pedir que evitassem as comparações com o ídolo . Por conta dessa relação, um encontro já era esperado faz tempo, mas só foi concretizado na última semana.
"A gente já tinha marcado faz tempo, mas por questões de agenda não pode se encontrar. Agora esses dias achamos um buraco na agenda e fomos para um almoço com a família, foi muito legal. Gamarra é muito gente boa, gente finíssima. Joguei no time dele no Paraguai, então já conhecia. Só não tinha muito contato porque saí de lá, vim para cá. Mas sempre trocamos mensagens, trocamos uma ideia e foi muito legal compartilhar com ele", contou.
Apesar da idolatria cada vez maior entre os torcedores, Balbuena demorou a convencer no Corinthians. Depois de temporada de adaptação, foi essencial para os títulos paulista e brasileiro de 2017 e termina o ano orgulhoso de representar o Paraguai da melhor forma possível.
"É uma alegria grande. Primeiramente, conseguir títulos com um time como Corinthians, sendo estrangeiro. O trabalho que fizemos foi muito bom, graças a isso alcançamos os objetivos. Mas hoje, é difícil que a ficha caia. Com o tempo vamos dimensionar tudo que a gente fez. A temporada vai ficar marcada tanto para nós jogadores quanto para a torcida", concluiu.