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Time do Corinthians forçou muitas bolas buscando o camisa 9

Daniel Augusto Jr./Agência Corinthians

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Todas as bolas buscam o 9

Números evidenciam 'novo Corinthians' com Roger; equipe abusa dos cruzamentos para o atacante

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Sem uma unanimidade para o ataque desde que perdeu Jô, o Corinthians se acostumou a jogar sem centroavante na atual temporada. A chegada de Roger, no entanto, deu a Carille a opção de retomar o esquema com um pivô que auxilie nas jogadas ofensivas e, principalmente, finalize de dentro da área. Contra o Sport, o camisa 9 iniciou sua segunda partida como titular e as mudanças na estratégia alvinegra são notáveis. Os números são do Footstats.

Em comparação com outras partidas, uma estatística do empate por 1 a 1 contra o Sport chama atenção: o número de cruzamentos. Ao todo, o Timão alçou 27 bolas na área buscando seu atacante - dessas, 23 foram erradas e uma acabou em gol. O índice só é menor do que as 31 tentativas mal-sucedidas diante do Ceará, o outro jogo em que Roger foi titular.

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Sem o centroavante, a média de cruzamentos do Corinthians neste Brasileirão é de 20. Já com ele, o número sobe para 33. O problema é a precisão: o índice de erros também é maior com ele - a procura a todo custo pelo centroavante pode ser o motivo da estatística. Depois da partida, Mateus Vital valorizou o gol de Roger, destacando que o próprio Carille pede para os meias buscarem a cabeçada do camisa 9 .

Apesar das sete mudanças no time que começou o último jogo, diante do Deportivo Lara, a equipe de Fábio Carille apresentou alguns números satisfatórios na Arena Pernambuco. Em passes, por exemplo, o número não foge da média da equipe - foram 473 certos e 39 errados. Desses toques, 22 foram de Roger, mostrando que o centroavante também buscou o jogo pelo chão, saindo mais da área do que em sua primeira atuação, quando efetivou 15 passes. A movimentação agradou Carille - veja mapa de calor abaixo.

"Importante para o atacante marcar. Mas, além do gol, gostei muito da participação, saiu da área, jogou curto e tudo mais", pontuou na coletiva após a partida.

A falta de entrosamento pode até não ter atrapalhado na rotineira circulação da bola por parte do Timão, mas ficou evidente no baixo índice de criação da equipe. Foram seis finalizações contra o gol de Magrão - só contra o Atlético Mineiro, em Minas, a equipe finalizou menos, com cinco.

O mapa de calor de Roger no embate contra o Sport

Reprodução/Footstats

Veja mais em: Roger e Campeonato Brasileiro.

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