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Loss trocou algumas vezes o esquema tático durante o jogo contra Grêmio

Rodrigo Vessoni / Meu Timão

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Hora de simplificar

Diretoria do Corinthians não aprova vários esquemas táticos de Loss e cobra treinador

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As inúmeras alternâncias táticas do Corinthians em apenas 90 minutos contra o Grêmio desagradaram a diretoria do Corinthians. A cúpula do futebol profissional do clube deixou a Arena no último sábado decidida a cobrar Osmar Loss sobre o assunto.

O Meu Timão apurou que a cobrança já foi feita, internamente, nas dependências do CT Joaquim Grava. O objetivo da cobrança é o de evitar que os jogadores percam a confiança nas decisões do treinador. A ideia foi lembrar que simplificar ao máximo o esquema tático é fundamental após as saídas de alguns titulares.

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A reportagem do Meu Timão resolveu reviver os 90 minutos do jogo contra o Grêmio e constatou que ao menos quatro esquemas táticos foram utilizados, sendo três deles apenas na segunda etapa, com a troca de jogadores em posições estratégicas (veja abaixo).

A equipe iniciou o duelo com os gaúchos no 4-2-4, sem uma referência, como atuava ainda com Fábio Carille: os quatro defensores, dois volantes e quatro homens mais ofensivos.

Aos 18 minutos do segundo tempo, já com a derrota por 1 a 0 no placar da Arena Corinthians, Osmar Loss tirou o meia Jadson e colocou o centroavante Jonathas, alternando o esquema tático para o 4-2-3-1, com uma referência na frente.

A 15 minutos do fim, Loss resolveu sacar o volante Ralf para a entrada de Mateus Vital. O esquema, então, mudou de novo. Apenas um volante, quatro homens mais ofensivos, além da manutenção da referência com Jonathas.

Por fim, aos 38 do segundo tempo, Pedrinho deixou o gramado para entrada de Sheik, fazendo com que Romero ficasse mais à frente, ao lado de Jonathas, e Sheik entrasse mais atrás, na linha ofensiva ao lado de Vital e Araos. O esquema, então, ficou no 4-1-3-2.

Após a partida, Osmar Loss admitiu que sua intenção não resultou em algo positivo. Na mesma coletiva, o treinador explicou que escolhe a formação de sua equipe baseado no adversário que ela irá enfrentar .

"Eu acredito que o desenvolvimento técnico e individual é decorrente de uma boa estrutura coletiva. Acho que o plano estratégico do jogo não funcionou. A gente tinha uma ideia de atrair os zagueiros do Grêmio para fomentar uma superioridade numérica no meio que, efetivamente, devido à pressão na saída de bola que o Grêmio colocou, não deixou que a gente tivesse a qualidade para gerar esse desiquilíbrio e assim ter a infiltração dos dois jogadores de lado de campo", afirmou o treinador, que completou numa resposta posterior:

"Quando o plano estratégico não dá certo só com treinamento, só com orientações... tentamos algumas mudanças no primeiro tempo, mudou o desenho no meio de campo, tava com um quadrado e passou para um losango, melhorou, mas ainda assim faltava muita profundidade. Na segunda etapa, tivemos uma nova alternativa, colocando Romero mais por dentro para empurrar os zagueiros, tentando mudar. Acabamos tomando o gol e tudo se tornou mais difícil", ponderou.

Os diferentes esquemas táticos utilizados pelo Corinthians contra o Grêmio

Esquema I, no 4-2-4 (sem centroavante, início de jogo)

Montagem / Meu Timão

Walter; Fagner, Henrique, Pedro Henrique e Danilo Avelar; Gabriel e Ralf; Romero, Araos, Jadson e Pedrinho.

Esquema II, no 4-2-3-1 (com a entrada de Jonathas, no segundo tempo)

Montagem / Meu Timão

Walter; Fagner, Henrique, Pedro Henrique e Danilo Avelar; Gabriel e Ralf; Romero, Araos e Pedrinho; Jonathas

Esquema III, no 4-1-4-1 (com a troca de Ralf por Vital, no segundo tempo)

Montagem / Meu Timão

Walter; Fagner, Henrique, Pedro Henrique e Danilo Avelar; Gabriel; Romero, Vital, Araos e Pedrinho; Jonathas

Esquema IV, no 4-1-3-2 (com a troca de Pedrinho por Sheik, no segundo tempo)

Montagem / Meu Timão

Walter; Fagner, Henrique, Pedro Henrique e Danilo Avelar; Gabriel; Emerson Sheik, Vital e Araos; Romero e Jonathas

Veja mais em: Diretoria do Corinthians, Osmar Loss, CT Joaquim Grava e Campeonato Brasileiro.

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