Mesmo com a vitória do Corinthians e o ponto final em uma incômoda sequência ruim, nem todos deixaram Itaquera completamente satisfeitos. Em campo durante os 90 minutos da vitória alvinegra contra o Paraná, por 1 a 0 , o atacante Roger deixou o gramado com o gosto amargo do quase. Em belo contra-ataque, o camisa 9 tirou bem no goleiro, mas a bola beijou a trave.
"Complicado. Talvez a fase mais difícil da minha carreira. Tenho trabalhado excessivamente. Já falei isso muitas vezes, mas vocês que estão lá veem. Treino finalização, volto, chego antes. É continuar trabalhando", lamentou, antes de analisar o lance.
"Uma coisa é tentar dar uma cavadinha, driblar o goleiro. Eu fiz o que tinha que ser feito. Chapei forte e cruzado. Está na cartilha do nove. Acabei tirando um pouquinho, mas uma hora ela vai ter que entrar. Nada resiste ao trabalho", completou.
Leia também:
Fiel repercute vitória do Timão e coloca dupla entre assuntos mais comentados; veja tuítes
Danilo Avelar valoriza vitória do Corinthians, mas admite que desempenho precisa melhorar
Cássio sente dores, sai de campo ainda no primeiro tempo e preocupa para Libertadores
Ciente da importância de uma vitória neste sábado, Roger logo fez questão de esquecer a chance perdida e valorizar os três pontos conquistados em Itaquera. O triunfo afasta a equipe da zona de rebaixamento, onde alguns matemáticos já cogitavam ver o Corinthians no Brasileirão .
"Hoje estou muito mais feliz com a vitória do que se eu tivesse feio gol e não tivéssemos vencido", disse, antes de destacar o momento de transição que o plantel vive no CT Joaquim Grava.
"Todo mundo trabalhando, dando seu melhor. Às vezes a gente precisa entender que houve bastante troca. O time campeão estava quase dois anos juntos. Agora passa por um processo de transição, de algumas coisas novas, talvez demore um pouco para dar a liga que o torcedor espera". concluiu.
Fiel impaciente - A torcida do Corinthians colocou Roger entre os assuntos mais comentados do Twitter durante o jogo deste sábado . O motivo? Críticas, não só pela bola na trave, mas pelo desempenho baixo nos 90 minutos.