Não bastasse a ansiedade que uma final já gera normalmente, a Fiel ainda tem de lidar com a espera para saber quem entra em campo na final desta quarta-feira. Sem esboçar a escalação nos treinos, Jair Ventura optou por manter mistério até pouco antes da bola rolar, às 21h45, para o embate entre Corinthians e Cruzeiro. Ídolo alvinegro, Basílio espera que a base da equipe seja mantida.
"Tem que ter equilíbrio. Ainda mais o Jair que trabalha no dia-a-dia com esses jogadores sabe da necessidade de sempre procurar dar moral e não ficar mexendo muito na estrutura da equipe", destacou, em entrevista ao SporTV.
"Eu acho que tem que cobrar sim a movimentação desse time que vai entrar, porque ele precisa fazer gols", completou, lembrando do jejum de gols alvinegros que já dura quatro jogos.
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Herói do Paulistão de 1977, que encerrou seca de títulos de 23 anos, Basílio sabe os caminhos para erguer um troféu com a camisa do Corinthians. Mais do que escalação e tática, o ex-jogador apontou um "segredo" para reverter o 1 a 0 sofrido na partida de ida contra o Cruzeiro: a fé dos alvinegros.
"Agora o que precisa é, acima de tudo, confiança que os jogadores terão que ter, respeito ao time do Cruzeiro mas não esquecendo que, recentemente, reverteram uma situação de um time totalmente desacreditado que foi contra o Flamengo. E colocar em prática, porque o Corinthians vai ter todo apoio do seu torcedor... Porque para o Corinthians, nada é fácil, é tudo através de fé... da fé dos seus torcedores!", concluiu.
Com o revés no primeiro embate, o Timão precisa de uma vitória por dois ou mais gols de diferença para sagrar-se campeão. Um triunfo simples, com um de vantagem, leva a decisão para os pênaltis.