O atacante Ángel Romero começou a temporada com situação bastante nebulosa no Corinthians. Com contrato até metade do ano, o paraguaio já discute sua renovação com o Timão desde o ano passado, mas nada foi definido até o momento. Para ficar com o atleta, o clube tem um grande inimigo durante as negociações: o tempo.
Essa segunda-feira marcou o início dos últimos seis meses de vínculo do jogador, que tem contrato até 14 de julho. Ou seja, agora o camisa 11 pode assinar um pré-contrato com qualquer clube, o que pode acabar pressionando as tratativas por um novo acordo.
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No início dessa temporada, vale destacar, chegou a ser noticiada a possibilidade de um acerto entre o paraguaio e o Internacional, mas a situação não progrediu. Sempre que questionado sobre o tema, Romero garante que sua vontade maior é permanecer no clube alvinegro - mesmo discurso adotado pela direção, que diz querer manter o atacante.
Além de acertar salários, luvas e duração de um novo vínculo, o Timão ainda terá de desembolsar, mesmo em caso de saída do atleta, 3 milhões de dólares (R$ 11,1 milhões) para o grupo de empresários que trouxe o paraguaio ao clube.
Em meio a essa indefinição sobre seu futuro, Romero começou a temporada de maneira diferente. Por motivos pessoais, o camisa 11 se reapresentou com atraso ao CT Joaquim Grava - um aviso prévio, porém, evitou qualquer tipo de punição . Treinando mais a parte física, o artilheiro da Arena não esteve em campo no amistoso contra o Santos.
Com altos e baixos desde que chegou ao Corinthians, Romero é o estrangeiro com mais jogos na história do clube - são 221 jogos e 38 gols marcados. Nesse período, são quatro títulos e seu grande feito: a artilharia da Arena, com 27 tenos feitos no estádio.