Após quatro anos no Corinthians, Ángel Romero vive seu momento mais complicado. A pedido da diretoria, com anuência da comissão técnica, o atacante está afastado dos treinos com bola e sequer foi inscrito pelo clube para a primeira rodada do Paulistão .
Tudo porque o paraguaio ainda não renovou seu contrato, que terminará no próximo dia 14 de julho. As tentativas do clube, desde o ano passado, foram infrutíferas. Uma situação que faz o Timão reviver o desgaste com a empresa que agencia a carreira de ex-corinthianos, como Paolo Guerrero.
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Romero e a OTB Sports fecharam contrato em junho do ano passado. Desde então, o Corinthians tenta renovar seu vínculo. Em vão. Os responsáveis pela empresa (Bruno Paiva e Marcelo Goldfarb) seguem irredutíveis nas pedidas de luva e salário. O mesmo ocorreu com Guerrero, que foi parar no Flamengo.
A situação do paraguaio está relacionada ao ganho em dólar. Com a moeda americana em alta, Romero já tem um dos maiores salários do elenco, acima dos R$ 400 mil na conversão. Se aceitar as condições impostas pelos agentes, o salário do camisa 11 passaria a ser maior do que o teto do clube, recebido por Cássio, Fagner e Jadson.
Vale lembrar que essa é a quinta temporada de Romero no Corinthians. A cada ano que passou no clube, o jogador ganhou automaticamente um aumento de US$ 10 mil. Em 2019, o paraguaio terá esse aumento automático pela quinta vez. Por isso seus vencimentos em dólar ultrapassariam o teto.
Em tempo: Romero não é o primeiro jogador da OTB Sports que fica afastado sem poder entrar em campo. Zeca, antes do acerto entre Santos e Internacional, Scarpa, antes do acerto entre Fluminense e Palmeiras, foram outros que preferiram comprar brigar com seus clubes sob orientação dos agentes.
A reportagem do Meu Timão ligou para Bruno Paiva e Marcelo Goldfarb, com a intenção de ouvir a versão da empresa sobre o caso de Romero. Os dois empresários não atenderam as chamadas telefônicas.