Sejam por primeiras declarações não detalhadas dos dirigentes do Corinthians ou pela ata do BMG vazada na internet na semana passada, muitos torcedores do Timão ficaram na dúvida sobre a tal "exclusividade" prometida por clube e banco à Fiel em meio ao novo patrocínio.
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O assunto ganhou mais notoriedade nesta segunda-feira diante de notícias veiculadas na imprensa carioca sobre negociação do Vasco com o BMG. Na semana passada, o Atlético-MG também formalizou patrocínio máster com o banco, que aliás é de origem mineira.
Afinal de contas, que exclusividade é essa falada nos últimos dias entre Corinthians e BMG? Trata-se na verdade de duas exclusividades. Uma para o clube. Outra para o banco.
A plataforma Meu Corinthians BMG, que deve ser lançada nas próximas semanas e possibilitará a abertura de contas por torcedores do Timão, é a exclusividade voltada à Fiel. Isso não impede o banco de firmar patrocínios com outros times ou até outras parcerias com divisão de lucros - e, por exemplo, nomeá-las de Meu Nome do Clube BMG.
No que diz respeito ao BMG, a exclusividade é a habitual de quase todos os patrocínios: a impossibilidade de o Corinthians fechar acordos comerciais com concorrentes do banco mineiro (outras instituições financeiras, no caso). Coincidentemente, o último patrocinador máster do Timão também era um banco: a Caixa Econômica Federal.