O interesse do Corinthians no atacante Rony, do Athletico Paranaense, segue dominando os noticiários esportivos, mesmo que Andrés Sanchez e Duílio Monteiro Alves sigam negando oficialmente qualquer possibilidade de negócio. E nesta segunda-feira, o clube alvinegro apareceu de forma concreta em algo ligado ao jogador.
Integrado ao grupo de aspirantes enquanto não resolve seu futuro, Rony segue sem um acordo por renovação com seu atual clube e, além disso, tem um enorme impasse para definir sua saída.
Quando fechou com o Athletico Paranaense, o atleta acordou ficar com 50% dos seus direitos em uma futura negociação. Agora, porém, o clube alega que o valor fixado para qualquer transferência é de 1 milhão de dólares. Para explicar essa situação, o advogado que o representa falou em uma proposta do Timão.
"Se tiver que recusar a proposta de Corinthians e Palmeiras para cumprir o contrato com o Athletico, será feito isso. Quando o Rony despertou o interesse do Athletico, o Petraglia ligou para o Hércules (Júnior, presidente da empresa que cuida da carreira do jogador), eles fizeram uma composição, e então me procurou para fazer todo o esclarecimento da situação do Niigata. Por telefone, o senhor. Petraglia me garantiu que seria 50% dos direitos econômicos para cada lado", afirmou Carlos André de Freitas Lopes, em entrevista ao UOL Esporte.
"O Rony adora o clube, nós somos gratos ao Athletico. Mas a renovação não está boa para o Rony, só para o Petraglia, que tem interesse financeiro. Entraram em contato com a gente para dizer que só vão pagar US$ 1 milhão. E isso nós não vamos aceitar, porque ficou longe daquilo que foi combinado", completou.
Como a intenção do Athletico parece ser vender 50% do atacante por 6 milhões de euros, o jogador e seus empresários teriam direito a metade da quantia menos os R$ 2,5 milhões investido pelo clube para contratá-lo.
Apesar de citada pelo advogado do jogador, a diretoria do Corinthians segue negando que tenha feito proposta por Rony. Desde o início dos rumores, a versão do clube é a de qu e consultou a possibilidade de contratar o atacante em dezembro , mas não concordou com valores e desistiu do negócio.