Poucas horas depois da divulgação do encontro entre Marcelinho Carioca e Jair Bolsonaro , presidente da República (sem partido), Casagrande gravou um vídeo para reprovar a atitude do ídolo do Timão.
Um dos protagonistas da Democracia Corinthiana, o ex-jogador exaltou o movimento que marcou a década de 80 durante a Ditadura Militar no Brasil e declarou que ninguém pode representar o clube alvinegro politicamente.
"Eu cheguei em 1975 nesse clube, no Corinthians. Comecei minha vida lá, corinthiano de garoto, cheguei para jogar no dente de leite e nas categorias de base do Corinthians. Em 1979 a torcida do Corinthians abriu uma faixa dizendo anistia, para os presos políticos e exilados políticos. Em 82, 83 e até 85, essa camisa era da Democracia Corinthiana. Essa camisa representa liberdade e democracia. Nenhum ex-jogador tem direito de representar o clube politicamente, eu também não tenho. Isso aqui sempre foi democracia", disse - veja vídeo acima.
Na gravação, cabe destacar, Marcelinho apareceu entregando o novo uniforme do Corinthians para Bolsonaro e, na sequência, também demonstrou apoio à nova Medida Provisória (MP) do futebol, assinada em junho.
Cabe destacar que assim como o Corinthians , o Banco BMG também divulgou uma nota para se desvincular da ação protagonizada pelo ex-camisa 7 do Timão.
Casagrande disputou 256 jogos e balançou as redes em 103 oportunidades pelo clube. Nascido e criado nas proximidades do Parque São Jorge, ele conquistou dois títulos pelo clube: Paulistão (1982/82).