Léo Santos não foi relacionado para o jogo contra o Atlético-GO. Mesmo com Gil suspenso, a comissão técnica optou pelo jovem Lucas Belezi, do sub-20, para o banco. Desta vez, por uma opção técnica de Sylvinho. Diferentemente do que ocorreu nos últimos meses.
Para entender melhor a situação, que será contada em primeira mão pelo portal Meu Timão, é preciso voltar ao dia 13 de maio, quando o Corinthians foi goleado pelo Peñarol, pela Sul-Americana, no Uruguai. Naquela noite, o defensor foi sorteado para realizar o tradicional exame antidoping pós-jogo.
Léo Santos voltou ao Brasil, seguiu a rotina no CT e foi relacionado para outros seis jogos: Huancayo-PER, River Plate-PAR, Atlético-GO (BR), Atlético-GO (CdoBrasil), América-MG (BR) e Atlético-GO (CdoBrasil).
Na sequência, o zagueiro foi informado pela Conmebol que uma das substâncias analisadas no exame realizado no Uruguai apareceu acima do limite permitido. A substância, não revelada à reportagem, tem na proteína da carne bovina uma das possíveis origens.
Sem divulgar o real motivo do afastamento, o Corinthians passou a não relacioná-lo para os jogos. Léo foi retirado até mesmo dos duelos da equipe sub-23, que estavam servindo para ganhar ritmo. A ideia do clube era, em caso de alguma punição futura, acumular dias antecipadamente.
O defensor, então, fez a contraprova que, por sua vez, foi enviada ao laboratório credenciado pelas entidades de futebol na cidade de Colônia, na Alemanha.
A reportagem do Meu Timão conversou com Joaquim Grava para atualizar a situação. De acordo com o consultor médico do clube, o resultado da contraprova foi inconclusivo e, diante disso, o zagueiro foi liberado para disputar qualquer jogo do Corinthians.
Léo Santos, que manteve sua rotina de treinos, se vê em condições de jogar e segue à disposição da comissão técnica. Como a liberação saiu nas últimas horas, a expectativa é de que, a partir desta semana, o defensor seja relacionado com o time principal e, caso necessário, aos jogos do sub-23 no Brasileiro de Aspirantes.
Em tempo: não foi difícil para o clube esconder o assunto porque os outros três zagueiros do elenco - João Victor e Gil, titulares, e Raul Gustavo, reserva, deram conta do recado e se mantiveram aptos durante os 17 jogos que Léo Santos não foi relacionado.