A derrota por 1 a 0 para o São Paulo foi a primeira partida do Corinthians sem Willian após a lesão do meio-campista na rodada anterior, contra o Fluminense. Com uma lesão de grau dois na coxa esquerda, o jogador deve ser baixa no time por um período de quatro a cinco semanas. O técnico Sylvinho comentou todo o processo que antecedeu a perda do atleta e disse que não faltou cautela em relação à situação física do recém-chegado.
"Todo o departamento é profissional, ligado e alinhado. A gente busca a performance do atleta e o melhor dele, sempre. Vamos fazer um retroativo. Temos cuidado com os atletas, com todos, ainda mais os que estão chegando, porque cada um vem de uma realidade. Clima diferente, alimentação diferente. Willian estava há 15 anos fora do país. Estamos com muito cuidado conduzindo tudo. Em Bragança, na volta do segundo tempo, ele reclamava de uma leve dor na posterior, com cinco minutos, com dez já tiramos. Antes de tudo isso, a gente tinha colocado lupa em cima de todos, ainda mais os que chegam. Bom, ele volta a jogar e contra o Bahia ele tem o desconforto e ai a gente decide tirar e poupar para ele se reestabelecer, ter sequência e dar mais um passo na sua parte de retorno ao futebol brasileiro com calma", disse Sylvinho, em entrevista coletiva nesta segunda-feira.
Após o confronto contra o Bahia, Willian não viajou com a delegação corinthiana para enfrentar o Sport, em Pernambuco. Mesmo com mais de uma semana de recuperação, o camisa 10 sentiu novamente a coxa contra o Fluminense, dessa vez de forma mais grave. Apesar do ocorrido, Sylvinho negou que a lesão tenha sido resultada de uma má decisão dos profissionais do departamento médico do clube.
"Decidimos juntos que ele não ira pra Recife, pra seguir o tratamento, na nossa volta ele estava liberado, treinou, fez treino bom, desgastante, mas era o que precisava naquele momento. Ele fez bem, terça-feira, na véspera, treinou e foi bem, com menos intensidade. Ele estava bem, se sentindo bem, estava liberado, e entendemos que ele poderia e deveria jogar sem nenhum problema. Ele sentiu, a gente ficou chateado, claro, mas de uma forma geral foi assim. Eu não uso do 'culpado', uma vez que todo o departamento está alinhado, tomando cuidado e olhando pros atletas da melhor forma possível. Quando alguém joga, inclusive em treino, existe risco e a gente quer minimizar isso e seguir sempre trabalhando de forma melhor", concluiu o treinador.
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