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Quarteto esteve junto pela única vez na história durante a partida entre Brasil e Venezuela, em 2016

Imago by Getty Images

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Que momento!

Saiba como foi o único jogo de Renato Augusto, Paulinho, Giuliano e Willian juntos na Seleção

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A internet corinthiana já se encheu de possíveis formações para a temporada 2022 e até o Meu Timão já abriu espaço para cada um dos seus integrantes explicarem como enxergam o provável time titular para este ano. Mas você sabe se Renato Augusto, Paulinho, Giuliano e Willian já coexistiram em campo alguma vez?

A resposta é sim. Por pouco tempo, exatos sete minutos, mas os quatro já estiveram no mesmo gramado defendendo o mesmo time em uma ocasião. Foi há pouco mais de cinco anos, em outubro de 2016, quando a Seleção Brasileira derrotou a Venezuela por 2 a 0, fora de casa, pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018.

Na ocasião, Paulinho, Renato Augusto e Willian, como em praticamente toda a temporada, foram os titulares do técnico Tite, que já arrancava rumo a uma vaga antecipada que seria confirmada meses depois.

O detalhe era a ausência de Neymar, suspenso, fazendo com que Coutinho atuasse na ponta esquerda e uma vaga ficasse aberta no banco como opção. Naquele dia, um 11 de outubro, o escolhido foi Giuliano, exercendo uma função que ainda não tinha feito sob o comando de Tite.

Giuliano é observado por Tite e toma água antes de ser orientado por Sylvinho, à direita da imagem

Reprodução/TV Globo

Giuliano foi chamado para entrar e orientado por um dos auxiliares de Tite: Sylvinho, o nome que tentará transformar esses sete minutos em vários jogos na atual temporada. O então camisa 18 substituiu Coutinho, ocupando o lado esquerdo da armação e formando uma clara linha com Renato, Paulinho e Willian, algo que deve emocionar alguns corinthianos mais ansiosos.

Giuliano, Willian, Paulinho e Renato pressionando a saída de bola da Venezuela - o atleta mais acima é Gabriel Jesus

Reprodução/TV Globo

A orientação era clara. Fernandinho ficava como o volante à frente da defesa, os quatro eram responsáveis pela pressão na bola e ocupação de espaços se o adversário avançasse, e Gabriel Jesus ficava como centroavante. Ou seja, o quarteto foi o segundo 4 do 4-1-4-1 por aquele breve período, com Giuliano aberto pela esquerda.

Um pequeno e raro frame: o quarteto corinthiano na mesma imagem

Reprodução/TV Globo

Como tudo que pode ser bom também pode durar pouco, o resultado já assegurado e a vontade de dar rodagem a outros atletas fez com que Tite tirasse Willian aos 44 minutos, colocando o atacante Taison dentro de campo. Giuliano, Paulinho e Renato seguiram juntos, com Giuliano indo para meia/ponta direita. Um exemplo da sua versatilidade.

Algumas ressalvas têm de ser feitas, é claro. Todos os atletas estão cinco e terminarão a temporada seis anos mais velhos do que eram naquela data, com uma condição física que nem sempre vai acompanhar a passagem do tempo. Além disso, o Brasil, em quase todos os jogos, tinha uma imposição técnica muito grande sobre os adversários da era Tite.

O encaixe de Giuliano pelos lados também foi coisa de minutos. O primeiro do quarteto a ser convocado, ainda em 2010, pelo Internacional, ele atuou pelo meio-campo em praticamente todas as outras oportunidades que teve no Brasil. Com Tite, aliás, ele substituiu Renato Augusto ou Paulinho em cinco dos sete jogos. No outro, Renato entrou no lugar de Paulinho.

Soma-se a isso tudo o fato de Sylvinho estar presente em todos esses jogos, auxiliando Tite nas decisões e entendendo também os pensamentos do treinador. Resta agora saber como ele vai replicar sendo o homem da última decisão.

Veja mais em: Renato Augusto, Paulinho, Willian, Giuliano e Sylvinho.

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