O lateral-direito Fagner sofreu uma lesão muito mais grave do que um simples entorse no tornozelo direito, de acordo com o técnico Vítor Pereira. Questionado sobre os mais de 40 dias sem poder contar com o camisa 23, ausente também no 1 a 1 com o Athletico , o português tentou explicar por que a demora em utilizá-lo.
"O Fagner, não foi simples entorse, foi bem mais grave, muito mais. Ele continua com dor, limitação", disse o comandante. Para Vítor Pereira, o gramado sintético da Arena da Baixada não seria o local ideal para esse retorno - a ideia é tê-lo contra o Goiás, no domingo, na Neo Química Arena.
"Hoje no sintético ainda tinha dores. É difícil para quem tem dor, tem problema. Precisa fazer gelo, é um treino mais duro, exigente, e por isso não integramos ele. Vai ganhando minutos e confiança, esse campo aqui pesa, espero que no próximo seja possível dar minutos pra ele", afirmou.
Logo depois da partida contra o Deportivo Cali, na qual Fagner sofreu o problema ainda no começo, o clube disse que o lateral "sofreu um entorse com trauma na perna direita". O entorse foi mantido como a causa da ausência desde então, mesmo com o extenso período sem poder usar o camisa 23.
Ele já perdeu 11 partidas por causa da contusão e, mesmo com o Brasileiro já longe do começo, ainda não estreou na competição . Além do lateral, Vítor Pereira detalhou a situação de outros atletas do departamento médico.
"João (Victor) pela pancada tem entorse ali, tem dificuldades, dores, ainda não voltou. Maycon parecia lesão mais leve, se tornou uma lesão mais grave. Perdemos Jô, Moraes está fora, Willian ficou fora por um tempo longo... mesmo assim continuamos a lutar pela frente da tabela, isso é mérito da equipe, dos mais novos que evoluem. Melhoramos nos últimos jogos, é continuar trabalhando, ganhar em casa com a torcida, que é importante pra nós", analisou.
Sem Fagner, aliás, o treinador optou por improvisar mais uma vez Gustavo Mantuan na lateral, deixando Rafael Ramos apenas como suplente. Segundo ele, o português não fazia 90 minutos há muito tempo antes de atuar contra o Juventude e precisava ser gerido.
"Rafael não pegava 90 minutos há alguns jogos. Mantuan tem profundidade ali no corredor. Hoje sentiu dificuldade, mas corrigimos no intervalo. Não quis substituir antes, mas pensamos isso pelas dificuldades no corredor. O lance do Rafael dá amarelo ali, uma situação ruim... o jogo ali poderia ter sido gerido de outra forma, com a experiência do árbitro. Mas já expliquei. O Rafael não fazia um inteiro há muito tempo", encerrou.