O Corinthians tem mais uma dívida financeira para arcar, esta com relação ao passado do atacante Jô. O clube e o atleta, que já não têm mais vínculo, foram condenados pela Fifa a pagar uma multa de R$ 13 milhões por quebra de contrato com o Nagoya Grampus, em 2020. A punição é definitiva por ser após um recurso do clube no Tribunal Arbitral do Esporte (TAS).
A informação foi divulgada inicialmente pela TNT Sports. A reportagem do Meu Timão entrou em contato com o clube que, após a publicação da matéria, enviou a seguinte nota oficial para a redação:
"O Corinthians recebeu por meio de seu departamento jurídico a decisão do TAS do caso que envolve Jô e o Nagoya. O clube foi citado como parte solidária e, agora, analisará os próximos passos para chegar a uma resolução".
Na época da volta ao Corinthians, o centroavante defendia o clube japonês e não vivia um bom momento. Assim, ele rescindiu seu contrato para acertar com o Timão. Agora, tanto o clube do Parque São Jorge quanto Jô deverão arcar com a quantia pelo rompimento do vínculo do jogador com o Nagoya.
Quando Jô chegou ao Corinthians, a diretoria alvinegra tratou do assunto. O caso foi estudado e os responsáveis chegaram a dizer que a situação entre Jô e Nagoya estaria resolvida de maneira legal .
O jogador chegou ao clube para resolver o problema da falta de centroavante, uma dificuldade desde a sua saída. No entendimento dos advogados, não havia risco de pagar por causa da quebra de vínculo.
Jô e Corinthians tinham contrato até o final de 2023. Em junho deste ano, no entanto, cerca de um ano e meio antes do final do vínculo, o atleta pediu para rescindir seu contrato depois de ser flagrado em uma roda de samba enquanto a equipe alvinegra estava em campo (em um jogo para o qual não foi convocado) e faltar ao treino no dia seguinte. Ele fazia recuperação de um trauma na perna esquerda.