O Corinthians entrou de férias no último domingo e terá um mês de descanso para buscar um novo treinador visando ao ano de 2023. Enquanto faz isso, porém, o Timão vê se avizinhar uma questão pouco citada até agora em entrevistas e balanços feitos dentro do clube: as opções disponíveis para a zaga corinthiana.
Ainda que tenha terminado o ano com seis opções no setor e possua vínculo válido com Caetano, que disputou a Série A com o Goiás, o clube do Parque São Jorge não tem muito tempo de folga em termos de contratos no setor.
Robson Bambu, por exemplo, está emprestado e volta ao Nice, da França, em janeiro. Além disso, quatro jogadores estão assegurados praticamente apenas para o ano que vem. São eles:
- Balbuena, contrato até junho de 2023
- Gil, contrato até dezembro de 2023
- Bruno Méndez, contrato até dezembro de 2023
- Caetano, contrato até fevereiro de 2024
A situação mais complicada é a de Balbuena, que suspendeu seu vínculo com o Dínamo de Moscou utilizando-se da cláusula especial de guerra da Fifa. Sua permanência demandaria um investimento na aquisição dos direitos do atleta, que cumprirá 32 anos em 2023.
Bruno Méndez, por sua vez, é oito anos mais novo e tem mercado tanto no Brasil quanto no exterior. Uma renovação passaria por uma valorização do atleta, que terminou a temporada sendo a primeira opção para substituir Fagner na lateral-direita. Quanto mais tempo passa, aliás, o negócio costuma ficar mais difícil.
Caetano é outro que expandiu seu mercado com a boa Série A que fez com os goianos e está ainda no primeiro contrato feito após subir das categorias de base. Ou seja, outra extensão que demandaria uma valorização do profissional.
Gil é o caso mais simples. O jogador já disse que não pretende deixar o Corinthians em mais de uma ocasião e renovou sua estadia no começo de 2022 em rápida conversa com a diretoria. Terá 36 anos ao final do próximo ano, mas é elogiado pela forma física que apresenta.
As questões não param por aí, porém. Mesmo Raul Gustavo e Robert Renan, dois vínculos acima desse período, têm permanência assinada até dezembro de 2024. Nomes jovens e donos de boa cotação no mercado, também demandam atenção, se não em janeiro, a partir da metade do ano que vem.