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Vítor Pereira na apresentação ao Flamengo, nesta terça-feira

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Vítor Pereira evita falar o nome do Corinthians e diz que 'não deve nada a ninguém'

Por Meu Timão

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O ex-técnico do Corinthians, Vítor Pereira, não citou nem o nome do clube ao tentar explicar como mudou de ideia e desistiu de voltar a Portugal após deixar o Timão. Na sua apresentação como comandante do Flamengo, cerca de 45 dias depois de sair do Parque São Jorge, ele fez uma longa introdução, assegurou que a doença da sogra foi uma questão real e dissertou sobre o tema.

"Eu tenho direito a decidir pela minha vida. Não devo nada a ninguém, a não ser minha esposa", disse o treinador em entrevista coletiva. Chamado de mentiroso e com caráter questionado pelo presidente do Corinthians, Duilio Monteiro Alves , ele fez questão de não pronunciar o nome do clube durante os cerca de oito minutos em que falou.

"Não sei onde está a mentira, não sei onde fui mau caráter. Nunca na minha vida me chamaram de mau caráter. Essa é a verdade. Quem contar outra coisa, está a mentir", continuou Pereira. Logo depois do pronunciamento, uma primeira pergunta foi feita para saber se ele havia deixado claro para a diretoria corinthiana a possibilidade de se juntar ao Flamengo. A repórter foi ignorada.

Em resumo, Vítor Pereira assegurou que fez uma declaração à torcida do Corinthians justificando sua saída por motivos familiares a pedido da diretoria. Depois, disse que a proposta do Flamengo o fez repensar a decisão inicial e que, "duas ou três conversas" depois, conseguiu convencer a família.

Ele ainda alegou que os profissionais da sua comissão técnica o acompanhou porque não conseguiram resolver suas respectivas questões familiares. O único que seguiu com ele foi Luis Miguel, auxiliar. Encerrada sua passagem no Timão, ele deu lugar a Fernando Lázaro no comando da equipe.

Veja a declaração completa de Vítor Pereira

Parte 1, saída do Corinthians

"Vou aproveitar a oportunidade porque estive calado esse tanto tempo. Muitas críticas, muita coisa dita por quem não me conhece de fato. Só eu conheço a verdade. Quem não diz o que eu vou dizer aqui, ou está especulando ou está mentindo. Não estava na minha perspectiva vir trabalhar no Brasil há um ano, mas eu e minha equipe técnica resolvemos vir para cá por um ano. Por isso assinamos um ano de contrato. E esse ano de contrato foi cumprido na íntegra, com responsabilidade, dedicação, sofrimento, muitas noites sem dormir. De uma forma como eu estou em todos os clubes, dando tudo de mim. Foi assim que eu estive sempre no meu clube anterior. Até o último dia do contrato. Foi transmitido sempre para o clube que, acabaria a temporada, e eu iria para casa. Infelizmente há muitas famílias pelo Brasil afora que lidam com uma situação séria. E a minha família lida com essa situação. Por isso, pelo desgaste que essa situação provoca na minha família, fui dizendo sempre que eu iria para a casa. Fui sempre honesto com quem tinha que ser dentro do clube. Minha decisão seria regressar a Portugal. Prova disso é que eu, dois dias antes, o clube pediu para eu fazer uma declaração à torcida que o grande motivo era familiar. Essa era a ideia clara e o compromisso que eu tinha com a minha família. Portanto, não houve mentira nenhuma. Não cabe na cabeça de ninguém eu estar a falar de uma situação familiar se estivesse na perspectiva de ir para o Flamengo. Portanto, isso é a verdade. Quem dizer algo para além disso, está a mentir".

Parte 2, chegada ao Flamengo

"O que acontece: depois disso, já depois do campeonato estar acabado. Surge o Flamengo, numa primeira abordagem, nunca tinha passado na minha cabeça ficar. Por que eu me pus a pensar? Porque de fato a proposta profissional... o Flamengo tem um grande ano pela frente, com grandes títulos. Não há um profissional no mundo que não tenha ficado a pensar. E com quem eu tenho compromisso? E, portanto, se a minha família entendeu que, depois de duas ou três conversas, que podíamos lidar com a situação da saúde. Mas que o desafio profissional era importante para a minha carreira. Eu, portanto, tive que tomar uma decisão. É tão verdade isso que o meu próprio estafe não conseguiu me acompanhar. Não vieram porque cada um de nós tem o seu contexto familiar para resolver. Vieram outros, vão me acompanhar. Eu tenho direito a decidir pela minha vida. Se devo alguma coisa a alguém, é a para a minha esposa. Agradecendo à forma com que fui tratado. Não fiquei a dever nada a não ser pela minha família. Pronto a agarrar esse projeto que, do ponto de vista profissional, é um projeto que me alicia. Ano passado quase que somei títulos. Mas, esse projeto, do ponto de vista profissional, só se eu fosse maluco é que eu não pensaria no que esse projeto pode trazer. Não sei onde está a mentira, não sei onde fui mau caráter. Nunca na minha vida me chamaram de mau caráter. Essa é a verdade".

Veja mais em: Vítor Pereira e Técnicos do Corinthians.

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