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Chicão: 'Não sou titular absoluto, mas estou sem condições emocionais de ajudar'

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Chicão abriu seu coração ao MARCA BRASIL e explicou sua decisão de deixar a concentração corintiana na noite de terça-feira pela sua saída do time titular. Fora do clássico contra o São Paulo, nesta quarta-feira, às 21h50, no Morumbi, preterido por Wallace, o camisa 4 corintiano justificou sua decisão por não ter condições emocionais de ajudar o time e que todos entenderam sua escolha. “Não sou o cara e nem quero ser. Sei que não existe cláusulas que obriguem a minha titularidade. Só não estou em condições emocionais de ajudar o time contra o São Paulo”, disse. Confira mais no bate-papo com a reportagem.


Por que tomou essa decisão?
Não estava em condições emocionais de me concentrar e entrar no jogo. Podia ir para o jogo e ter que entrar e errar em algum lance, tomar um gol na minha falha e acreditarem que eu poderia estar de sacanagem com o time. Tentei evitar essas coisas. Fiquei muito abatido com a a minha saída do time. Estou realmente chateado. Ontem à noite, fui de quarto em quarto para conversar com os jogadores e explicar a minha decisão. Todos me entenderam e alguns até disseram que não esperavam a minha saída. Tentei ajudar o time com a minha saída, porque poderia prejudicar por ficar com a cara amarrado e emburrado no vestiário. Vou estar torcendo no jogo para o time. O Tite pode contar comigo independentemente se eu vou jogar ou não.

Como o Tite e a diretoria aceitaram essa decisão?
O Tite me disse: 'você está sendo muito homem de me dizer isso'. Se fosse qualquer outro vagabundo não teria feito isso por não ter coragem. Conversei também com o Duílio (Monteiro Alves, diretor adjunto), Roberto (de Andrade, diretor de futebol) e o Edu (Gaspar, gerente de futebol). Todos entenderam numa boa. O Edu sabe como é porque já foi jogador. Vou esfriar a cabeça e entrar com tudo no domingo para ajudar o time. Jamais vou abandonar o grupo ou deixar o time na mão. Quero que fique claro que fiz isso para ajudar.

No seu entendimento, o Tite não respeitou a sua história no clube na hora que o time mais precisa?
O treinador está ali para tomar a decisão e tenho que respeitar. Não posso também concordar. Tenho que ficar quieto e trabalhar para recuperar a minha condição de titular, porque seria uma falta de respeito com o Wallace e Paulo André que estão entrando no time. Vou procurar ajudar da melhor forma.

Você conversou com o Wallace que entrou no seu lugar?
Falei quarto por quarto e pedi desculpa para cada jogador por não ter condições de ajudar. Estou muito chateado. E falei com o Paulo (André) e com o Wallace e passei força para eles e disse que eles não tinham nada a ver com a minha decisão. Estarei hoje a noite torcendo pelo grupo, porque é um grupo que merece vencer.

Até domingo vai dar para recuperar e estará motivado?
Não tenha dúvida. Parece que minha vontade aumentou ainda mais. Na conversa que tivemos com os torcedores no hotel eu coloquei a cara para bater. E não teria porque correr agora. No domingo contra o Bahia vai ser um novo Chicão, com muito mais motivação. Todo jogador tem a sua fase ruim e eu não estou vivendo uma tão boa assim. Eu sei que posso melhorar e vou ajudar a equipe.

Até para você esclarecer, os torcedores que tiveram uma reunião com o grupo na terça-feira na concentração pediram a sua saída do time ou a saída de algum jogador?
Em momento algum. Foi uma conversa sadia. Tem que existir mais isso. Eles foram saber o que estava acontecendo com o time e que perguntaram se o grupo estava rachado. Foi uma conversa sadia e produtiva.

Você se sente titular absoluto do time? E essa decisão é exemplo de um capitão?
Só quero deixar bem claro para o torcedor, eu não sou o cara e nem me sinto ele. E não tem nada no meu contrato que diz que sou o titular do time. Eu sou um cara que não gosto de dar muita entrevista. Gosto de trabalhar quieto e na minha. Quero passar para o torcedor isso. Essa minha decisão foi exclusivamente pelo motivo de eu não ter condições para jogar contra o São Paulo. Se o Tite tivesse me dito antes teria me preparado melhor para ir para o jogo. Não é da noite para o dia que se absorve uma notícia dessa.

Por isso que aconteceu você sente que o grupo continuará unido na busca pelo título?
Essa minha decisão não vai mudar em nada a minha relação com o grupo e deles comigo. Nosso grupo está unido para conquistar o título para a torcida e para o Andrés Sanchez. Tenho certeza que vamos sair com o título no fim do ano e vamos apagar tudo isso.

Fonte: CHICAO03.COM.BR

Enviado por: Gustavo Gomes Pacheco

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