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Tite tem contrato com o Corinthians até 31 de dezembro

Ari Ferreira

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Com cargo à prova, Tite endurece postura e vira para-raio no Timão

Por Meu Timão

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Restam cinco rodadas para o fim do Brasileirão. Cinco jogos para Tite chegar à glória, com o título, ou fracassar mais uma vez e deixar o cargo no Corinthians - ele próprio já afirmou que não deve ficar se não for campeão.

Apesar de dividir tudo com jogadores, comissão técnica, diretoria e departamento médico, ele pega para si a responsabilidade na reta final. É o destino da carreira dele que está em jogo e isso o deixa ansioso e nervoso. Nas coletivas, tem aumentado o tom de voz.

Ele pensa que não tem como não ser apontado o maior culpado por uma possível perda do campeonato. Desde outubro de 2010, quando foi contratado, teve tempo para montar elenco e esquema tático.

- Tem de ter coragem, colhão para ver o que fez de errado. Eu sou o primeiro a dar a cara e absorver as críticas - afirmou, ainda no gramado do Parque do Sabiá.

O técnico foi bancado pelo presidente Andrés Sanchez após fracassos no Brasileirão-2010, primeira fase da Libertadores e Paulistão, ambos neste ano, e mantém a equipe na liderança, empatada em pontos com o Vasco, mesmo depois da derrota para o lanterna América-MG, no último domingo, em Uberlândia.

Nos último tempos, Tite tem mesclado o estilo paizão e amigo de todos com algumas atitudes duras e convictas. Mais uma vez, chamando a responsabilidade para si. Foi assim ao explicar que a decisão de não relacionar Adriano era dele, mesmo considerando análises dos departamentos médico e de preparação física.

- Peço a condição física e clínica, mas eu observo a técnica e determino. Até porque sou eu que venho (na entrevista coletiva) responder para vocês - disse.

Na mesma linha, não houve preocupação com pressão externa quando decidiu manter Sheik na reserva de Willian, ou até mesmo na barração do antigo capitão Chicão, após o clássico contra o São Paulo.

A primeira colocação não o tranquiliza e Tite tem se cobrado ainda mais. O time não tem jogado bem nas últimas partidas, o que tem provocado maior nervosismo entre atletas, torcida e diretoria. Nos próximos dias, haverá mais trabalho e postura firme.

CONVICÇÕES DE TITE

Barrar Chicão
Depois de o zagueiro pedir para deixar a concentração às vésperas do clássico contra o São Paulo, ao saber que seria reserva, ele perdeu a posição no time. Chegou a nem ser relacionado, voltou para o banco e só entrou no último domingo, após oito jogos, porque os titulares Paulo André e Castán estavam suspensos.

Não relacionar Adriano
Depois de atuar em dois jogos, contra Atlético-GO e Botafogo, o Imperador passou a ser barrado pelo treinador. Em todos os testes, seja em coletivo ou jogo-treino, não agradou pelas condições técnicas e física. Se dependesse do staff que faz a preparação de Adriano, ele já poderia voltar ao banco.

Manter Sheik na reserva
Emerson foi o melhor jogador da equipe durante a fase turbulenta no segundo turno. Ficou cinco jogos fora por conta de uma lesão na coxa. O medalhão voltou a ser reserva de Willian nos dois últimos jogos.

Tirar Alessandro para não ser expulso contra o América-MG
Contra o América-MG, o capitão do Timão havia recebido cartão amarelo no lance do pênalti. No segundo tempo, estranhou-se com Carleto. O técnico não pensou duas vezes em sacar o lateral-direito para a entrada de Welder, temendo expulsão dele.

Escalar Liedson, mesmo com problemas físicos
De forma velada, o treinador admite que o camisa 9 também não tem condições plenas para jogar. No entanto, confia na condição de artilheiro do jogador e não abre mão de tê-lo na equipe, principalmente em situações adversas. 'Liedson é jogador terminal, cheira a gol. É por isso (que está jogando)', explica.

Fonte: Lancenet

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