Destruir menos, construir mais: um teste interessante no clássico
Opinião de Andrew Sousa
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Uma partida com time alternativo é (quase) sempre bem-vinda para os torcedores que gostam de analisar as opções que vão além do 11 inicial. Neste sábado, às 19h, o Corinthians deve encarar o Santos com um time bem modificado e mais leve do que de costume.
Apesar da atenção voltada a Jonathas, que pode ser titular em final contra o Cruzeiro, é válido destacar e olhar como muito carinho para a dupla de volantes escolhida por Jair Ventura.
Ao contrário do que aconteceu na primeira decisão da Copa do Brasil, quando escalou dois volantes de mais marcação (Ralf e Gabriel), o treinador parece querer um time mais solto no clássico do Pacaembu. Para isso, as opções são Douglas e Araos.
Com a dupla, Jair mantém um bom poder de marcação - ambos, porém, precisam controlar o excesso de faltas - e ganha muito mais em saída de bola e criatividade.
Apesar da partida ruim no Mineirão, Araos foi muito bem em uma de suas chances como titular, atuando justamente nessa posição, contra a Chapecoense. A atuação, inclusive, rendeu uma série de pedidos por novas oportunidades ao jogador.
Iniciar as jogadas com mais qualidade tem sido uma das cobranças da Fiel. Mesmo com Ralf e Gabriel vivendo momentos regulares, a torcida sente que o setor podia render mais - o time tem criado pouco e já está há três jogos sem marcar.
O teste, cabe ressaltar, não tem grande influência na final de quarta-feira - pelo menos não necessariamente com essa dupla. Expulso na ida, o chileno não fica à disposição de Jair para a grande decisão. A ideia de contar com Douglas na função de primeiro volante, no entanto, pode ser analisada para o restante da temporada e, claro, também para 2019.
Com uma eventual efetivação da dupla, o Corinthians poderia se tornar menos reativo e reter mais a bola, ganhando em mobilidade e criatividade na hora de iniciar jogadas. Um clássico é sempre um bom teste.
E aí, Fiel, gostam da ideia de uma dupla mais leve?
Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.
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