O culpado não foi Tiago Nunes, por ter mudado a formação repentinamente para uma grande decisão.

O culpado não foi Sidcley, que perdeu totalmente o fôlego após 30 minutos de jogo.

O culpado não foi Cássio, que deixou de fazer mais um milagre e concedeu um belo gol de falta.

O culpado não foi o despreparado Nestor Pitana e sua arbitragem tenebrosa, validando dois gols irregulares do Guaraní no confronto.

O culpado com certeza não é o torcedor, que não deixou de apoiar por um minuto sequer.

De quem é a culpa?

É normal que, após uma frustração, o indivíduo busque algo ou alguém para creditar o fracasso. No futebol não é diferente. Torcedores, jornalistas, dirigentes, jogadores... todos querem atrelar a desclassificação a um terceiro. Isso não deixa de ser uma ação de defesa. Parece que sempre precisamos encontrar um responsável.

A eliminação não tem um culpado definido. É um conjunto de fatores que resultou em um resultado que nada agrada a Fiel. E ponto.

Não é hora de procurar culpado. É hora de tentar entender o por quê as coisas aconteceram. E compreender a nítida evolução da equipe em relação àquilo que vinha sendo apresentado.

Sugerir que o técnico está balançando no cargo, falar que o jogador "x" não pode mais jogar pelo Corinthians, ou até pedir punição ao árbitro não ajudará o clube em nada.

Vamos agir como sempre agimos: em prol do Corinthians

Teu passado é uma bandeira. Teu presente é uma lição. E que a lição tenha sido bem processada por todos.

Então nessa hora, que possamos ser mais racionais do que passionais. Deem tempo ao nosso treinador e aos nossos jogadores. Esqueçam Nestor Pitana e suas trapalhadas. É hora de evoluir. E a evolução começou na noite da quarta-feira, 12 de fevereiro de 2020.

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