Escrevi neste espaço, no dia 2 de maio de 2020, que o Corinthians não havia depositado o Fundo de Garantia dos funcionários do Parque São Jorge desde novembro de 2018.

Eram, então, 18 meses de atraso com os cerca de 700 funcionários do clube.

Na época, a diretoria do Corinthians reconheceu a dívida, porém afirmou que a mesma seria quitada assim que o clube recebesse o dinheiro da venda do meia Pedrinho ao Benfica.

O dinheiro do meia chegou, mas foi utilizado principalmente para quitar os salários atrasados dos jogadores da equipe profissional.

A coluna ouviu desde então diversos funcionários e ex-funcionários do clube, e até hoje o FGTS não foi depositado.

Alguns tentaram contato com o departamento de recursos humanos da instituição, e receberam a mensagem apenas para que aguardassem. Nenhuma previsão foi dada.

Já são então 25 meses de atraso do pagamento com funcionários que ganham desde um salário mínimo, até os que recebem quantias mais altas.

Procurado pela reportagem, o Corinthians confirmou a informação da coluna por meio de uma nota oficial. Veja abaixo!

"O clube confirma o débito e está fazendo gestões para quitá-lo nos primeiros meses de 2021. Atenciosamente, Sport Club Corinthians Paulista".

O próximo presidente, Duilio Monteiro Alves, terá mais esta obrigação no início do mandato, a partir do próximo dia 4 de janeiro.

Veja mais em: Duílio Monteiro Alves e Diretoria do Corinthians.