O colombiano Reinaldo Rueda, técnico campeão da última Libertadores da América com o Atlético Nacional, não é unanimidade na cúpula corinthiana.

O presidente Roberto de Andrade sempre foi contra a contratação de um técnico estrangeiro para dirigir o Timão.

O diretor de futebol Flavio Adauto também se mostrou contrário à vinda do comandante do time de Medellín, preferindo apostar em um treinador brasileiro.

O gerente de futebol Alessandro, apesar de não ter o colombiano como prioridade, é quem está à frente das negociações com o treinador, após as recusas dos outros técnicos brasileiros.

Os primeiros nomes sugeridos pelos (muitos) caciques próximos ao presidente Roberto foram, nesta ordem: Guto Ferreira, Jair Ventura, Dorival Junior, Vanderlei Luxemburgo, Levir Culpi e Marcelo Oliveira.

Destes, já estão descartados os dois primeiros. Guto ficará no Bahia e Jair no Botafogo.

A situação política delicada do clube fez com que o presidente aceitasse, embora não com muito entusiasmo, negociar com o treinador do Nacional.

A sugestão pela contratação de Rueda não veio de dentro do clube. O nome do colombiano foi oferecido por empresários, e depois da primeira recusa começou a ser avaliado.

O Atlético Nacional fez uma proposta tentadora ao técnico, para que renove o contrato que venceu no último domingo:

O treinador, que precisará passar por uma cirurgia delicada no quadril, poderá ficar afastado para se recuperar durante todo o primeiro semestre de 2017, enquanto um auxiliar dirige a equipe.

O Corinthians pode pagar mais que o clube colombiano. Pode oferecer um projeto de avanço profissional. Um desafio novo.

Mas enquanto o nome do campeão da Libertadores não for unanimidade nem na cúpula do clube, vai ser difícil competir com a atenção e principalmente o respeito demonstrados na proposta do Atlético Nacional.

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