Pepé Le Lew ou Pepe Le Gambá, personagem da Warner Bros criado em 1930, é um romântico sedutor francês. Sua musa, Penelope Pussycat, uma gatinha tímida, vive se escondendo de suas perseguições amorosas e suas tentativas de aproximação.

Por que raios o Marco Bello tá falando isso?

Porque quero mostrar que há maneiras de transformar uma coisa ruim em uma coisa boa. Quando você ganha um apelido e não gosta, vira algo pegajoso, ruim, chato. Mas quando você aprende a rir de si mesmo, transforma em algo bom e vira o jogo.

Temos vários exemplos na história da humanidade. E na história do Corinthians.

Magrão. Quem foi Magrão? Apenas um dos maiores jogadores do Corinthians de todos os tempos. Sócrates. Imaginem se ele tivesse se irritado com o apelido.

Bigode. Apenas Rivellino.

Gordo. Ronaldo Fenômeno.

Dentinho, Alfinete, Cabeção, Chico Preto, Branco, Dunga, Capetinha, Espinafre, Feitiço, Filó, Formiga, Garrincha, Índio, Ratinho, Lulinha, Maioral, Boiadeiro, Maritaca, Mosca, Onça, Palhinha, Pardal, Perdigão, Pinga, Pingo, Pipi, Polaco, Rato, Ruço, Sabiá, Umbigo, Vampeta, Fininho, Viola.

Sim, todos esses foram jogadores do Corinthians. De apelidos engraçados, estranhos, curiosos. Que jogaram muita bola. Alguns mais, alguns menos.

Gambá. Imagino uma rádio chamada GambáNews. Hora do Gambá. Somos Todos Gambás.

No começo pode parecer estranho. Você pode até estar bravo comigo. Todos esses caras que eu citei acima devem ter ficado bravos também em um primeiro momento. Mas depois, assumiram o apelido e debocharam de quem colocou.

E acho que o Corinthians pode fazer igual.

Veja mais em: História do Corinthians.

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