Os oráculos da mídia devem estar em crise.

O técnico queridinho deles foi engolido por Carille.

Em tempo: acho Sampaoli um bom técnico, mas menos, mídia deslumbrada, menos...

O Corinthians amassou o Santos no primeiro tempo, mas não fez o gol.

No intervalo o técnico peixeiro tinha que fazer alguma coisa.

Fez algumas substituições, quase equilibrou o jogo.

Digo quase porque as chances que o adversário criou surgiram a partir de erros do Corinthians.

Aliás, pelo amor de Deus!

Que sufoco esses recuos de bola para o Cássio.

O monstro não tem habilidade, nem equilíbrio para jogar com os pés.

Isso não diminui nossa admiração por ele, mas haja coração!

Discordo de algumas escolhas dele. A lentidão de Manoel saltou aos olhos.

Mas o principal interessado em escalar bem o time é o treinador.

Não somos os torcedores que seremos demitidos se a equipe não funcionar.

Acredito que ele não vai morrer abraçado a escolhas ruins.

Mudando de assunto, é cada vez mais irritante:

1. Cléber Machado narrando jogos do Corinthians. Normalmente ele se limita a fazer ironias sem graça. Mas quando o Timão joga contra o time do narrador (sim, ele é santista), aí já vira parcialidade mesmo. Aliás, na cabine da Globo, apenas Caio Ribeiro viu o mesmo jogo que eu. Casagrande (assim como Gonçalo Júnior, do Estadão), disse que foi um tempo para cada um. Ora, no primeiro tempo, o Corinthians foi MUITO melhor que o Santos. O inverso não ocorreu na segunda etapa.

2. Cansado do humorista Cléber, tentei Gustavo Villani. Chato demais. Tricolor doente, parece ter bronca do Corinthians. Em plena transmissão, insistia que o Corinthians teve tempo para treinar, enquanto o Santos não (para justificar o domínio mosqueteiro). Discordo também de Maurício Noriega. Ele disse que o Santos equilibrou o jogo na segunda etapa. Não equilibrou. Melhorou porque era impossível piorar o que fez no primeiro tempo. Repito. As chances criadas pelo Santos foram graças a pixotadas do Corinthians.

3. Quase nunca vejo a Fox. Espécie de Rede TV esportiva. Mas era a única que transmitiu a coletiva de Carille. O treinador afirmou que o calendário prejudica o Corinthians e os demais clubes. Os bairristas cariocas Luciano Calheiros e Paulo Lima, mais o ranzinza Quesada desceram a lenha no técnico. Não prestaram atenção na entrevista e acharam que o técnico dizia que o calendário prejudicou só o Corinthians.

4. Carlos Sanchez deu um piti homérico ao ser substituído. Enfiou a cabeça na camisa para ninguém ver os xingamentos ao treinador e perguntou a Sampaoli, ao pisar a linha: "Por qué Yo?" Ninguém falou nada, muito menos o narrador santista. Ah, se fosse o Boselli...

Finalizando, espero (inutilmente) que os tolos que compram a ideia dos nossos detratores “Corinthians joga por uma bola, blá, blá, blá, se calem.

O time está evoluindo.

Veja mais em: Fábio Carille.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.