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4 a 1 no campo, 7 a 1 fora dele
Roberto Gomes Zanin

Jornalista, diretor da RZ Assessoria, Bicampeão do mundo. Não sou ligado a nenhuma corrente política do clube. Quero apenas o melhor para o Timão. Discorde à vontade, mas com o respeito aos irmãos

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4 a 1 no campo, 7 a 1 fora dele

Carille demorou para ser demitido.

Foto: Daniel Augusto Jr. Agência Corinthians

A derrota vergonhosa para o Flamengo não me deixou o gosto de sangue da revolta, mas o sabor amargo da tristeza.

O que fizeram com o nosso Corinthians?

Andrés, Negões e Manés transformaram um gigante em time de várzea, onde basta ser amigo do dono.

Os dois maiores clubes do Brasil expuseram graficamente no gramado a diferença na gestão de ambos.

O Fla vive um ciclo virtuoso. Com as finanças saneadas, ética e transparência, o clube conquista grandes parceiros, fatura muito, a grande massa torcedora abraça o programa sócio-torcedor e compra todos os produtos ligados ao clube. O Flamengo contratou estrelas, trouxe um ótimo treinador e acaba sobrando na turma. Assustadora a diferença entre o rubro-negro e os demais times.

E o nosso amado Timão? Vive um ciclo vicioso. Devendo os tubos (e não é culpa da Arena e sim, da má gestão, para não dizer coisa pior), com manchetes depreciativas na mídia, ética discutível e sem transparência, o clube não consegue grandes parceiros, fatura pouco e a torcida não abraça o Fiel Torcedor, nem compra produtos ligados ao clube. Afinal, não se sabe ao certo o destino do dinheiro. Basta lembrar que a antiga empresa - até então desconhecida - que administrava o programa, abocanhava metade do que era arrecadado.

Aconteceu muito tarde a demissão de Carille.

Ela deveria ter acontecido em Quito (talvez até no jogo de ida, na Arena), quando um treinador novato, deu um “7 a 1” tático no agora ex-treinador alvinegro.

Todos sabiam que a queda Carilliana era inevitável, mas a omissão, o “empurrar com a barriga” da diretoria, fez o quadro se agravar.

A odiosa perseguição a alguns atletas, as desastradas declarações do treinador e a falta de padrão de jogo pioraram a situação.

Talvez se a demissão tivesse acontecido lá atrás, teríamos evitado os vários vexames que presenciamos.

Esperar o que de "diretores" do naipe de Sheik e Vilson?

Isso não exime os jogadores de culpa.

Andrés anuncia uma limpeza no elenco. Tem muito vagabundo que não merece ostentar a mesma camisa que já foi manchada de sangue por Zé Maria.

O problema é que voltamos ao início do texto. Com o clube quebrado, quem Andrés trará para reposição?

Pior ainda: será que o novo treinador será o limitado Sylvinho, que esnobou o time que lhe serviu de berço, quando o clube ficou sem treinador?

É hora de pensar grande, de dar um choque de gestão no grupo.

Hora de um estrangeiro do tipo Galhardo, Leonardo Jardim, Ariel Holan...

Entre os brasileiros vejo dois nomes apenas: Renato Gaúcho ou Tiago Nunes.

O nome escolhido apontará a dimensão que queremos ter em 2020.

Assim como nas eleições do ano que vem, quando uma espada estará sobre a cabeça dos sócios. Ou eles elegem alguém que imprima gestão profissional ao clube, ou continuaremos com o amais do mesmo.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Coluna do Roberto Gomes Zanin

Por Roberto Gomes Zanin

Jornalista, diretor da RZ Assessoria de imprensa, bicampeão do mundo. Não sou ligado a nenhuma corrente política do clube. Quero apenas o melhor para o Timão. Discorde à vontade, mas com o respeito.

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