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Corinthians eliminou um time pequeno
Roberto Gomes Zanin

Jornalista, diretor da RZ Assessoria, Bicampeão do mundo. Não sou ligado a nenhuma corrente política do clube. Quero apenas o melhor para o Timão. Discorde à vontade, mas com o respeito aos irmãos

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Corinthians eliminou um time pequeno

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Corinthians eliminou um time pequeno

O Monstro de Yokohama faz mais uma defesa épica

Foto: Daniel Augusto Jr. Agência Corinthians

Amigos e amigas fiéis:

Mais do que eliminar seu maior freguês, o Corinthians eliminou um time pequeno.

Que jogou como pequeno.

Com um técnico pequeno no currículum, na caráter e na capacidade.

Com uma diretoria pequena, começando com Raí, o falso bom moço, que ousou dizer que o ético Carille criou clima de guerra para o jogo de Itaquera.

Eliminamos um time pequeno, que se comporta tal qual um rico falido, que vive contando vantagens sobre seu passado, enquanto amarga penúria no presente.

Mandamos no jogo.

Tinha comigo que o adversário desmoronaria quando fizéssemos o primeiro gol. Pena que o tento não saiu antes.

Em meio à catimba, tumultos, simulações de contusões e outras artimanhas de TIME PEQUENO, o tricolor resistia.

Apesar de mandar no jogo, o Timão esbarrou na falta de um atacante com presença de área.

Como time pequeno, o rival postou quatrocentos jogadores à frente de sua área, impedindo tabelinhas e chutes de fora.

Sobraram jogadas pela linha de fundo, com cruzamentos estéreis, rebatidos pela alta defesa do SP, já que não tínhamos ninguém com altura e presença para ganhar as disputas aéreas.

Pedrinho, mais uma vez, entrou bem no jogo.

Ele sempre procura fazer algo diferente e desequilibrante.

E o monstro Danilo, em dez minutos, pôs a cabeça do time no lugar.

A simples presença desse multicampeão parece nos dar a certeza de que no final, tudo vai dar certo.

E deu.

Rodriguinho, baleado, lembrou Paulinho, contra o Vasco, naquela Libertadores inesquecível.

Planou nos altos céus, buscou a lua e a depositou no planeta inimigo.

Depois, nos pênaltis, a frieza de Vital e Pedrinho, a segurança de Maycon, a precisão de Clayson e a absurda categoria de Danilo fizeram os gols.

E o gigante de Yokohama, Cássio, nos deu a vitória.

Começou com ele, contra Diego Souza (de novo a Libertadores de 2012).

Terminou com ele, numa defesa épica.

Mais respeito com quem nos deu tanto.

Um goleiro gigante de um time gigante.

Comemore, fiel.

Mas lembrem que ganhamos de um time pequeno e soberbo. Só eles conseguem ser assim.

Até anunciaram venda de ingressos para a final antes de enfrentar seu maior pesadelo.

Mais uma vez não deram conta.

Veja mais em: Majestoso, Campeonato Paulista, Arena Corinthians e Majestoso.

Este texto é de responsabilidade do autor e não reflete, necessariamente, a opinião do Meu Timão.

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Coluna do Roberto Gomes Zanin

Por Roberto Gomes Zanin

Jornalista, diretor da RZ Assessoria de imprensa, bicampeão do mundo. Não sou ligado a nenhuma corrente política do clube. Quero apenas o melhor para o Timão. Discorde à vontade, mas com o respeito.

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